quarta-feira, abril 25, 2007

Ando me sentindo um personagem do filme "A Fuga das Galinhas". Se você for como eu - adora ver desenhos animados - e assistiu, vai entender. Se não, vou explicar.

No filme, um casal administra uma granja. A mulher é a "cabeça" do negócio e o marido só executa as ordens dela. Mas as galinhas não estão muito contentes e tem uma, em especial, que é mais subversiva - vive planejando fugas espetaculares.

O marido, vez ou outra, pega as galinhas em situações estranhas e comenta com a mulher que elas estão tramando algo. Por sua vez, a mulher sempre responde que elas são apenas galinhas e que galinhas não planejam nada. "Isso é coisa da sua cabeça, repita comigo", fala a mulher.

Pois é. Voltando ao assunto original, ando me sentindo esse marido aí. Só que o nome do meu filme seria "A Invasão das Formigas". Minha casa, nos últimos dias, foi invadida por um exército de formigas. Mas elas não vieram assim, todas de uma vez. Elas foram nos enganando, vindo aos poucos. Quando demos conta, tinha formiga pra todos os lados.

E elas também não ficam assim, dando sopa o dia inteiro. Não, não! Elas esperam que apaguemos as luzes para fazer a festa! Pareço meio paranóica? Talvez. Mas deixe-me contar o resto, quem sabe você concorda comigo.

Um dia eu chego em casa, de madrugada, abro a porta e dou de cara com a parede se mexendo. Como minha parede nunca foi preta, acendi a luz e vi o exército a que me referi lá em cima, marchando rumo à minha cozinha. Claro que fiz uma matança, isso já era demais! Achei que fosse suficiente e fui dormir.

No dia seguinte, acordo cedo e vou até a cozinha. No meio do caminho olho pra cima e vejo umas dez formigas reunidas no canto, imóveis. Aí eu pensei: "elas estão tramando algo!". Resolvi várias coisas, fui e voltei várias vezes e elas lá, do mesmo jeitinho. Até que baixou o espírito assassino em mim de novo e dei fim àquela convenção.

Fiz uma pesquisa na internet e descobri que esta espécie que invadiu a minha casa chama-se "formiga louca", por causa da trajetória irregular que ela faz ao andar. Louca vou ficar eu, tentando dar fim a essas intrusas. Elas estão em todos os lugares!


Sim, eu descobri de onde elas vêm. E não, inseticida comum não resolve. Esse espécie, quando jogamos inseticida no formigueiro, divide a colônia em várias e aumenta ainda mais a infestação (cultura de internet). Sem falar no fato de que o formigueiro fica do lado de fora do meu prédio (ainda não descobri exatamente onde) e que eu não sou a mulher aranha.

Bem, descobri que preciso comprar aquele remedinho especial que elas levam para o formigueiro delas, achando que é comida. Como eu só vou poder fazer isso depois do trabalho, borrifei suco de limão, joguei um monte de cravo e rodelas de limão na janela por onde elas entram (mais cultura de internet). Não resolve totalmente, mas segura a invasão maciça enquanto eu chamo os reforços. Mais ou menos como no filme 300!

Isso significa que, quando eu chegar em casa hoje, farei uma matança de grandes proporções. Sei que isso é maldade e que, como escoteira, fiz uma promessa de proteger os animais e as plantas. Mas isso já virou pessoal: são elas ou eu! kkkk

terça-feira, abril 24, 2007

Romário e seu Gol 1.000

segunda-feira, abril 16, 2007

A farra dos sacos plásticos

"Creio que um dos primeiros presentes que recebi de meus sogros em Viena

foram 2 bolsas de algodão para ir ao Supermercado. Depois compreendi".

Os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico.

O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico.. Nossa dependência é tamanha que quando ele não está disponível costumamos reagir com reclamações indignadas.

Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico.

Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa: a caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez.

Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.

A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico, em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna.

Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.

No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD).

No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água, retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis, e dificultam a compactação dos detritos.

Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificou mudanças importantes na legislação - e na cultura - de vários países europeus.

Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania (cada um levando sua própria sacola). Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.

A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários?

Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.

Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha,e mochilas.

Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis.

Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante:se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para microorganismos encontrados na natureza.

Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza.

O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.

A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada. O então deputado Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de Resíduos Sólidos". Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza, assumindo o ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida.

O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do Congresso..

Omissão grave dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento.

Há um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio.

É preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos.

Há muitos interesses em jogo.

Qual é o seu?

Vamos fazer a nossa parte, vamos repassar a mensagem.

André Trigueiro: pós-graduado em meio ambiente, jornalista, redator e apresentador

do Jornal das 10, da Globonews, desde 1996- Enviado em 13.4.2007 por MNAM.

Orgulho de ser "mãe especial"

quinta-feira, abril 12, 2007

Apesar de ser menina, branca e menor de um ano de idade, a pequena Marcela tinha chances mínimas de ser adotada. Autista, vítima de paralisia cerebral, ela não se mexia e não reagia à luz ou a qualquer outro estímulo. Nunca tinha chorado.

A chance de ganhar uma família veio com a visita da supervisora de vendas Carla Cristina Penteado, 34, ao abrigo onde estava. "As pessoas me disseram que não adiantava pegá-la no colo, que ela estava trancada no seu mundo, não reagia a nada. Peguei-a mesmo assim e cantei pra ela. Quando a coloquei de volta no berço, ela chorou", lembra.

Portadora de diabetes tipo 1, que dificulta uma gravidez natural, ela tinha 30 anos e nenhum filho. Decidida a adotar Marcela, Carla contou com o apoio do marido, mas enfrentou muitas dificuldades. "Foi um inferno. Disseram que era fogo de palha, que eu era nova demais. As pessoas acham que uma mulher bonita e jovem não pode adotar uma criança assim." Foram cinco meses indo ao fórum regularmente para pedir a guarda da menina.

"Cada dia que eu ia ao abrigo, eu morria um pouco. Via os pezinhos dela se atrofiando por falta de fisioterapia", conta.

Hoje, com quatro anos e oito meses, Marcela fez progressos notáveis. Fala muito, gosta de cantar e, contrariando as perspectivas iniciais, consegue andar. "Claro que enfrentamos dificuldades. A idade mental dela é a de uma criança de um ano e meio. Já fomos recusadas em escolas. Às vezes, ela tem crises, berra, foge do controle. Mas todo pai tem problema, quem não quer problemas que compre uma boneca", brinca.

Carla fundou um grupo para incentivar a adoção de crianças mais velhas e com necessidades especiais. Diz que adora ser "mãe especial". "Se for adotar outra criança, vai ser uma especial também", afirma.

Fonte: Folha online

300!

terça-feira, abril 03, 2007

É, eu também assisti. E gostei muito. Mas, depois de ler os comentários de meus caros colegas em seus respectivos blogs, não achei que pudesse fazer melhor. Então vou fazer uma colcha de retalhos:

Concordo com o Max. Falou pouco, mas disse o que precisava.

E concordo com a Bia. Principalmente sobre o personagem de Rodrigo Santoro e seu "troninho".

Só estou sentindo falta dos comentários da Sora e da Nani

Boa dica

segunda-feira, abril 02, 2007

Não sei se a Polícia realmente recomenda isso. Mas que é interessante é.