terça-feira, novembro 07, 2006

Feriado de pouco sono. Eu sei que, em parte, é culpa da minha chatice. Odeio acordar cedo. E odeio ser acordada no susto. Fico mal humorada e tremendo por horas, coração batendo forte a qualquer coisa fora do comum. Em parte, por estar em um local diferente, com sons diferentes (e altos).

Na noite do sábado para o domingo, depois de um problema maior (e bota maior nisso), mudei para um hotel. Mesmo assim, a noite passou em claro, com breves momentos de cochilo, mesmo em silêncio absoluto ao meu redor. Porque então o barulho era interno, dentro de mim. Nunca imaginei que uma pessoa pudesse remoer tantas vezes a mesma coisa, mesmo durante os sonhos. Virei na cama umas 550 vezes. Tomei 3 longos banhos de chuveiro (é isso mesmo: 3!). Liguei a televisão e assisti todas as porcarias que passaram durante a madrugada. Quer dizer, assisti não. Olhei e olhei, sem ouvir absolutamente nada que não fossem os pensamentos na minha cabeça. Ouvi todas as músicas do meu mp3.

O dia clareou e não foi muito diferente. Tentei dormir uma dezena de vezes, sem conseguir muito resultado. Assisti Faustão, Gugu, Late Show e outra centena de troços que passaram. Quem me conhece, sabe que este é o fundo do poço pra mim (ou, como li uma vez: do poço não, da fossa. Porque no fundo do poço tem água limpa). Logo eu, que não assisto nem Fantástico! Pois é, no domingo até missa eu assisti (era só que passava ás 6 da manhã).

O domingo passou e, com ele, a maior parte da angústia. Depois de passar o dia inteiro sem fome, meu estômago começou a dar sinais por volta das 18h. Também, não dá pra sustentar 72 kg só com água por um dia inteiro, né? E a fome é sempre um bom sinal, de que as coisas estão começando a se ajeitar.

Hoje, 2 dias depois, ainda restaram algumas questões que só o tempo vai poder responder. E também a certeza de que ainda precisarei ter muitas aulas de paciência para aprender a esperar que este tempo passe e traga as minhas respostas.

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