Pausa

terça-feira, dezembro 20, 2005

Aviso aos amigos que este blog está entrando em recesso. Agora é a hora de ficar juntinho da família, de comer a comidinha da minha querida avó, de ver novos ambientes. Vejos vocês quando eu voltar!!!
P.S.: Este aí embaixo é o nosso cartãozinho de Natal, meu e do Vítor...

Boas Festas!!

Voltei

domingo, dezembro 18, 2005

Vocês devem estar estranhando o meu sumiço. Pois é, ando sem inspiração para escrever... Participei de um processo seletivo muito importante para mim, fui aprovada em 4 fases, mas não fui selecionada, no finalzinho. Isso me deixou feliz por saber que fui considerada uma profissional capacidada, mas muito infeliz por não ter sido a escolhida, pois era o cargo que eu procuro há muito tempo, na minha área.
Depois disso, fui viajar com meu amor, passei o fim de semana em Caldas, curtindo a água quente, a cerveja gelada e as maravilhas de uma viagem a dois. Agora estou colocando ordem na minha vida financeira, consegui vender meu barco (finalmente) e me preparando para passar o fim de ano com a minha família.
O que eu espero de 2006? Que os bons ventos voltem a soprar...

Reflexões de final de ano

terça-feira, novembro 29, 2005

Eu tenho falado que 2005 foi um dos piores anos da minha vida. Começo a pensar que tenho sido um pouco injusta... Realmente, não foi um ano muito fácil. Nunca passei tanto tempo desempregada e sem dinheiro. Entro e saio de estados de depressão o tempo todo, como uma montanha russa de emoções, também por causa do desemprego. Ao olhar para a minha vida hoje, me vejo de um jeito que eu nunca quis ver: em casa o dia inteiro, cuidando das tarefas domésticas e de criança.

Mas também tem o outro lado da situação. Entro e saio das minhas "depressões" porque aprendi a aceitar meus momentos de tristeza, então eles não duram muito. Vivi de perto cada uma das evoluções do Vítor e posso dizer que ensinei a ele cada coisa que ele sabe, desde escovar os dentes até velejar - coisas que acabariam sendo feitas pela (ex) babá ou pelas (ex) tias da creche. Consegui finalmente terminar minha monografia e me formar em jornalismo, depois de 9 anos na faculdade. Encontrei o amor da minha vida e, a despeito dos milhares de questionamentos que tenho comigo mesma acerca disso, estamos muito e muito felizes. Voltei a acreditar em felicidade a dois, em casamento e em viver junto até ficar velhinha... Este foi o lado bom de 2005.

Além disso, estou tendo que aprender a modificar meus milhares de defeitos para poder viver ao lado do homem que eu amo. Não que ele se incomode tanto assim com eles - ele é a pessoa mais tolerante e amorosa que eu já conheci. Mas eu é que não consigo mais viver deste jeito. Então, pouco a pouco, eu vou me reinventando (para melhor, espero).

Não vou mentir: ainda quero (muito) que 2006 seja melhor. Quero e preciso disso. Mas também posso garantir uma coisa: estou entrando em 2006 com mais maturidade, com outra visão do mundo e das coisas. Afinal de contas, como dizem por aí, só aprendemos quando sofremos...

Novos amigos

segunda-feira, novembro 28, 2005

Há umas três semanas coloquei um bebedouro para beija-flor na janela da sala. Agora, temos sempre novos amigos, como este aí em cima, o único que eu consegui fotografar. Mas temos também outros pássaros "abusados" que se aproveitam da água que fica no aparador, ali embaixo...rs
Preciso contar da alegria do Vítor? A cada 5 minutos ele vem me dizer que tem um "piupiu" bebendo água!

Velhos tempos

domingo, novembro 27, 2005


Esta foto foi tirada há algumas semanas, em um café chamado Mont Serrat, no Sudoeste. Um barato, não é?

Da esquerda para a direita: Lucas, Zé, Renato (o dono do café), meu pai (Maurício), eu e meu amor (Gu).

Companheiros inseparáveis

sexta-feira, novembro 25, 2005

Bons amigos assistem juntos o desenho do Ursinho Pooh...rs

quinta-feira, novembro 24, 2005

"O amor não tem nada a ver com sobrevivência. Tem a ver com crescimento e, se insistimos em buscar a sobrevivência, nosso crescimento será interrompido. A disposição, por outro lado, é a chave para lembrar que, depois de tantas coisas ruins, irão aparecer coisas boas, fazendo com que as experiências dolorosas se tornem lembranças. Lembranças do que não fazer e do que fazer. Essas experiências sofridas foram a maneira do amor chamar a nossa atenção. No meio de tanto tumulto interno, como poderíamos saber que estávamos sendo preparados para amar a nós mesmos e compartilhar nosso amor com outra pessoa?"
Iyanla Vanzant - Enquanto o Amor não vem

Felicidade Realista

quarta-feira, novembro 23, 2005

Recebi hoje um e-mail, do meu colega Max. No finalzinho de tudo, parte de uma poesia do Mário Quintana... fui atrás do resto. Caiu como uma luva para mim. Na verdade, acho que é mais forte: veio com tudo contra mim, como que me dizendo para acordar!! rs

FELICIDADE REALISTA
( Mario Quintana )

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.

Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

( Mario Quintana - 'Mário de Miranda Quintana' - 1906/1994 )

No fundo do lago de nossas vidas

segunda-feira, novembro 21, 2005

Chegará o dia em que nos olharemos e não te reconhecerei, porque já não serás o que foste. E tu não me reconhecerás, porque não serei o que fui. Um dia nos olharemos, mas não nos veremos, porque minha indiferença será maior que tua dor. Bem sabemos que a realidade mais íntima só aflora quando as águas baixam. Só aí percebemos as falsas virtudes que passamos a vida insistindo em exibir como se fossem verdadeiras. Só então nos chocamos com a sujeira das nossas vergonhas, que vimos escondendo debaixo das águas do cotidiano em que nos esquecemos de nós mesmos.

Diante da verdade que vem à tona e nos acusa, nos acovardamos, resistimos e ainda assim nos recusamos a admitir nossa culpa, nossa máxima culpa. Os detritos que vimos deixando pelo caminho nos condenam, mas ao mesmo tempo nos chamam à razão. Somos o que vamos deixando no fundo do pequeno lago de nossas vidas. Tanto podemos deixar os resquícios de nosso egoísmo, como ajudar a perpetuar a vida em peixes, areias brancas, plantas verdes e águas cristalinas.

Apesar de tudo, não nos desesperemos. Sempre é tempo para o recomeço. Basta que sigamos juntos, e olhos nos olhos, nos façamos uma promessa definitiva: eu cuidarei de ti, e tu cuidarás de mim. Só assim a vida terá uma chance. Nossos olhos brilham. Depende de nós se eles se turvarão na sujeira de nossos detritos. Ou se refletirão no espelho de nossas águas cristalinas. Somos o que deixamos no fundo do pequeno lago de nossas vidas.

Paulo José Cunha
Apresentado no quadro "Crônicas da Cidade" do DFTV do dia 19/11

Pé no Freio

sábado, novembro 19, 2005

Feriadão de 15 de novembro. Passei o fim de semana em casa, no domingo a noite encheu o saco. Resolvi que iríamos a um hotel fazenda, um que estávamos querendo conhecer há tempos. Na segunda de manhã todo mundo dentro do carro: eu minha mãe e o baixinho.
Um pouco de estrada, um pouco de estrada de terra. E minha mãe falando: olha o buraco, olha não sei o quê. E eu me viro e respondo: mãe, não é porque você nunca me viu dirigir em estrada de terra que eu não sei dirigir em uma!!
- Você sabe dirigir em estrada de terra?? - ela pergunta
- Sei. Esqueceu da quantidade de vezes que fui acampar??
- Ah, é! Tinha esquecido - e silencia.
Continuamos a seguir a estrada. De repente, não vejo um quebra-molas (da cor do chão, quase invisível). Percebo em cima e dou a maior freiada para que o carro não "voe". As duas olham para o lado de fora e caem na risada: há um botequinho e uma placa "Bar Pé no Freio".
O meu consolo é que não fui só eu...

Memorial do Amor

sexta-feira, novembro 18, 2005


Sempre que vou a algum lugar que sei que pode demorar, que posso ficar esperando por muito tempo, levo um livro para me fazer companhia. Hoje foi um destes dias. Estou concorrendo a uma vaga de emprego e, entre espera pra começar, espera pelo ônibus e trajeto até em casa, li um livro inteiro em uma tarde, 142 páginas.

Foi o "Memorial do Amor", da Zélia Gattai. Recomendo muito, é delicioso! Nele, Zélia conta episódios inesquecíveis para ela e Jorge Amado em sua casa do Rio Vermelho, em Salvador. É apaixonante viajar por suas memórias, saborear cada um dos episódios relatados por ela e que mostram que uma vida feliz é feita por pequeninas felicidades. Dá até uma inveja (a inveja boa, claro) e um desejo imenso de que nossas histórias sejam tão "eternas" quanto a dela e de Jorge Amado.

Bem, mas por fim gostei tanto que vou reproduzir um pedacinho aqui, o inicinho do livro:

DESPEDIDA
"Sobre nossa casa, de Jorge e minha, na rua Alagoinhas, 33. no bairro do Rio Vermelho, em Salvador da Bahia, muito já se disse, muito se cantou. Citada em prosa e verso, sobra-me, no entanto, ainda o que dela falar.

Fico pensando se alcançarei escrever todas as histórias, tanta, de gente e de bichos que nela passaram nesse quarenta anos lá vividos.

Neste momento, quando me despeço do lugar onde passei o melhor tempo de minha vida, ao deixar Jorge repousando sob a mangueira por nós plantada no jardim, mil lembranças afloram-me à cabeça. Lembro-me de coisas que para muitos podem parecer tolas, mas que para mim não são.

Lembro-me, por exemplo, de duas mimosas lagartixas que viviam atrás de um quadro de Di Cavalcanti, acima da televisão da sala, e que tanto nos divertiram. um belo dia elas apareceram, sem mais nem menos: uma toda rosada, quase tranparente; a outra com listras escuras em volta do corpo. Jorge foi logo escolhendo: 'A zebrinha é minha.' A mais bonita, pois, ficou sendo a dele. A outra, que jeito? De dona Zélia.

Recostados em nossas poltronas, após o jantar, para assistir aos noticiários de TV, vimos, pela primeira vez, as duas saírem de seu esconderijo, uma atrás da outra, direto para uma lâmpada acesa, no alto, reduto de mosquitos e de bichinhos atraídos pela luz.

- Elas agora vão jantar - disse Jorge.

Dito e feito: as duas se aproximaram docemente da claridade, estancaram a uma pequena distância da lâmpada e, imóveis, na moita, só observando. De repente, o bote falta foi desfechado e lá se foi um dos insetos para o bucho da largatixa de Jorge. Diante do perigo, quem era de voar voou, que era de correr, correu, lá se foram os bichinhos, não sobrou um pra remédio, o campo ficou limpo.

Estáticas, as duas sabidas aguardaram pacientes a volta das vítimas, que, inocentes, aos poucos foram criando coragem e se chegando para, ainda uma vez, cair na boca do lobo. Ainda uma vez o lobo foi a zebrinha, que, como num passe de mágica, abocanhou um mosquito. Encantado, Jorge ria de se acabar, provocando-me: 'A tua não é de nada!' Eu protestei e ele riu mais ainda.

Brincadeira boba, inocente, passou a ser nosso divertimento durante muitas e muitas noites, muitas e muitas noites voltamos à nossa infância."
Zélia Gattai, em Memorial do Amor.

Especialmente para a Gau


Em homenagem à Gau, que está de barrigão e doida para ir descansar em um Hotel Fazenda, estou postando esta foto. Foi tirada quando eu estava com 9 meses de gravidez, em um Hotel Fazenda de Sete Lagoas/MG.

A gente tinha ido para Juiz de Fora, passar o Natal com a minha avó. Como fomos direto na ida e eu fiquei muito cansada, na volta paramos neste hotel para dormir. Foi muito legal!!

No Hotel Fazenda

quarta-feira, novembro 16, 2005


Este feriado passei dois dias em um Hotel Fazenda com minha mãe e o baixinho. Esta foto foi tirada na saída.

Declaração

segunda-feira, novembro 14, 2005

Para o meu amor, que aguenta diariamente os meus altos e baixos, minhas incertezas e medos, minhas tristezas e melancolias e, ainda assim, me ama profundamente. Gustavo, obrigada por permanecer na minha vida!

Declaração de Amor
Fátima Irene Pinto


Eu te amo do amanhecer ao anoitecer
e mesmo quando durmo, ainda te amo.

Eu te amo nas tres dimensões, nas quatro luas,
nos quatro elementos, nas quatro estações,
nos quatro pontos cardeais.

Eu te amo nos cinco sentidos, nas sete cores do arco-íris, nas sete notas musicais, nos doze signos do zodíaco,
em tudo o que existe eu te amo cada vez mais.

Eu te amo na procela e na calmaria, em todos os josés e marias, nos infantes, nos anciãos, nos amigos,
inimigos ou irmãos... eu te amo em toda a criação.

Eu te amo no caos aparente ou na mais perfeita estrutura... eu te amo como o próprio criador
ama a sua criatura.

Eu te amo no vento que vem do norte, na linha do horizonte, na pequena fonte, nas nuvens grávidas de chuva... eu te amo nos meus dias nefastos
e nos meus dias de sorte.

Eu te amo na árvore frondosa, na montanha majestosa, na pedra preciosa, nas miríades de estrelas do universo... eu te amo no pequeno átomo, na imponderável constelação, eu te amo para além
de qualquer humana compreensão.

Eu te amo pelo pouco que sei de ti, pelo muito que ignoro e por aquilo que somente posso pressentir.

Eu te amo na plenitude da lida, no ocaso da vida... e, depois que eu me for, nas lembranças que porventura eu deixar, hás de encontrar perfumados e palpitantes restos do que foi o meu amor !

Espírito natalino

domingo, novembro 13, 2005


Estamos no meio de novembro. Os shoppings estão decorados para o Natal desde o final de outubro. O Papai Noel de 2 shoppings de Brasília chegaram no fim de semana passado. De outros 2 chegam neste fim de semana.

Conversando com meu pai, disse a ele que este ano ou as crianças não iriam receber presentes, pois o bom velhinho resolveu chegar muito antes do tempo e não vai ter tempo de coordenar a produção, ou os duendes vão ter que trabalhar triplicado pra dar conta de tudo.

Posso resumir meu sentimento contando um diálogo que tive com meu namorado no final de outubro. Passávamos pelo Sudoeste (um bairro de Brasília) e alguns prédios estavam enfeitados para o Natal.

- "Adoro o espírito natalino!" - disse-me ele.
- "Eu também" - respondi. "Mas gosto de Natal em dezembro, não em outubro".

Daqui a pouco vamos ter ovos de páscoa em fevereiro.

"Mar Adentro" e minhas reflexões

sábado, novembro 12, 2005


Hoje assisti (finalmente) o filme "Mar Adentro". O filme conta a história (real) de um homem que está tetraplégico há 26 anos, após um acidente em que quebrou o pescoço. Ele luta na justiça espanhola para ter direito à eutanásia, já que não pode fazer isto sozinho e qualquer pessoa que o ajude seria acusado de homicídio.

Mas o filme é muito mais do que só isso. Ele nos faz pensar em milhões de outras coisas. Como no dilema da família, que ama Rámon, mas que precisa entender seu desejo de não continuar mais a viver. Eles o amam verdadeiramente e não querem sua ausência. Mas Rámon já não consegue suportar o peso de sua vida, já que perdeu o controle de seus movimentos no auge de sua juventude, quando tinha o mundo ao seu alcance. E ele resume tudo isso muito bem quando diz que "viver deve ser um direito, não uma obrigação".

Ou na magnitude do amor, quando Rámon diz que a pessoa que o amar verdadeiramente não deve querer que ele viva por ela, mas sim ajudá-lo a morrer. Respeitar a vontade do outro, entender os sentimentos dos outros, mesmo quando não concordamos com eles... coisas tão difíceis mesmo em situações muito mais simples. Isso também pode ser visto na discussão com o padre católico tetraplégico, que não consegue colocar-se no lugar de Rámon e vê as coisas somente por sua ótica.

Minhas convicções religiosas e filosóficas não me permitem concordar com as idéias de Rámon. Mas confesso que falar é muito fácil quando se tem um corpo perfeito, com pleno controle de todos os seus movimentos. Mesmo assim, compreendo perfeitamente sua vontade. Na verdade, o que me impressionou no filme foi ver que os assuntos abordados muitas vezes aplicam-se à nossa vida comum também, como citei no parágrafo acima. A incapacidade de enxergar a dimensão da dor alheia, a dificuldade do desapego do amor, a inabilidade de se entender que nem todo mundo reage do mesmo modo às mesmas situações e que nem todos têm força suficiente para enfrentar com sucesso uma provação, todos estes problemas são comuns à vida de todos nós, o tempo todo. Em casos assim, ficam apenas mais evidentes...

Coisas que acontecem

sexta-feira, novembro 11, 2005

Está em todos os jornais o desaparecimento daquela adolescente americana que, no fim das contas foi encontrada na praia, em Salvador (BA). Acho que ela nunca imaginou que sua "pequena" aventura fosse parar em rede nacional...

Mas sinceramente, se fosse minha filha, primeiro eu ia abraçar e respirar aliviada por ela ter aparecido. Depois, ia dar umas boas palmadas e deixar de castigo pelo resto do ano. Isso é coisa que se faça com os pais???

Quem quiser saber mais, olhe em Pais de americana chegam a Brasília para buscá-la

Um pouco de poesia

quinta-feira, novembro 10, 2005

"...Se tem o dom de enxergar
os talentos alheios, enalteça-os!
Há pessoas que desabrocham por
conta de alguém que lhes reconheça
um dom."

Fátima Irene Pinto
Do livro Relicário - Fragmentos de Amor e Paixão

Volvo Ocean Race

terça-feira, novembro 08, 2005

Assistindo à largada da Volvo Ocean Race, em 2002

Faz 2 dias que eu estou sonhando, sonhando... Desde que descobri o dia em que a Volvo Ocean Race vai fazer sua largada aqui no Brasil. Vamos traduzir: esta é uma famosa regata de volta ao mundo. Todos os barcos são iguais, o que muda é a tripulação. Larga em um lugar x e vai, parando em pontos específicos, dando a volta ao mundo. As travessias valem pontos, mas também tem algumas regatas "in port" (regata em raia definida, próxima à costa) valendo pontos também.
Fui ver a largada da VOR de 2002. Linda, fiquei encantadíssima. Aqueles não são barcos apenas, são máquinas de regata!! rs Tenho mais um motivo para querer ver a VOR 2005/2006: pela primeira vez, há um barco brasileiro competindo, o Brasil1. Em sua primeira regata in port, no sábado, ficamos em 2º lugar, em Saxenxo, na Espanha. Excelente estréia! Depois, eles vão para Vigo (também na Espanha), Cidade do Cabo (África do Sul) - passando por Fernando de Noronha, sem parar ou desembarcar - Melbourne, na costa da Austrália e Wellington, na Nova Zelândia.
Brasil1 velejando na Baía de Guanabara
A regata está prevista para chegar ao Rio de Janeiro no dia 07 de março de 2006. Dia 25 tem uma regata in port e eles largam no dia 02/04 rumo a Baltimore, nos Estados Unidos, novamente passando por Fernando de Noronha. Mas voltando ao início da conversa, estou louca para ir ver a largada. Ainda faltam uns 5 meses, muita água pode rolar até lá (e vai, espero. Principalmente em relação ao meu tão sonhado e desejado emprego!). Mas vontade eu tenho e já vou sonhando desde agora...
Para saber mais sobre a VOR:

segunda-feira, novembro 07, 2005

Tv ligada, 1h30 da manhã. Em várias cenas, pessoas trabalhando, escritórios, prédios. E eu senti uma saudade incrível de tudo isso. Saudade de ter colegas de "baia", de te um computador, uma rotina, problemas pra resolver, ligações a fazer, de fazer contagem regressiva com os colegas nos 10 últimos minutos do dia...

Durante muito tempo trabalhei naquilo que gostava. Comecei com 18 anos. Nunca fiquei sem trabalho e acreditava no meu potencial. Mas 2005 abalou minhas crenças e me fez questionar muita coisa. Ainda sei que sou uma boa profissional e que posso me destacar. Sei que me apaixono pelos mais diversos tipos de trabalho, que me envolvo, me dedico.

Mas então, o que está faltando? Qual o "click", o toque mágico, a senha que falta para que as coisas voltem a acontecer? Li outro dia, no MSN de um amigo, uma frase que dizia (mais ou menos) que a vida acontece na hora em que você pára de ser uma vítima e passa a agir. Dos 10 meses deste ano, passei 7 desempregada. Tive meus momentos de vítima, de esperança e de ação. Agora já não sei mais exatamente em que momento estou. Não quero mais perder a minha fé, mas ainda não vejo a outro margem e isso não é muito fácil de se lidar.

Semana passada me veio um sentimento bom, de que as coisas iriam mudar. Tenho medo de acreditar e me decepcionar. Ainda mais porque a semana veio e se foi e nada mudou. Mas também não posso evitar que este sentimento me invada e me dê um pouco de alegria.

O que vai acontecer agora? Não sei (e isso também é de matar). Mas vou esperar para ver...

Nova Esperança

terça-feira, novembro 01, 2005

(Mauro Diniz -Ubirany - Adilson Victor)

Sonhar é tentar e viver
De novo um grande amor
Acender em você a chama que se apagou
Pra matar a saudade, amar de verdade
Reviver bons momentos e sem ressentimentos
Reabrir o meu coração
E deixar toda felicidade
Outra vez entrar, sonhar
É sentir uma nova esperança e fazer
Do amor aliança
Se dar sem ter medo de errar
Confiar, feito uma criança
Que a vez da bonança não tarda a chegar
Depois do pranto, sorriso
E o meu paraiso você vai encontrar

Para os meus amigos

segunda-feira, outubro 31, 2005

Acho mel tão gostoso
Você acha horroroso
Mas gosto de você, você de mim

Gosto de andar descalço
Você não faz o que eu faço
Mas bons amigos vivem bem assim

Você se perde dos seus pais
O sorvete as vezes cai
Nossa amizade vai continuar

Eu me amarro em mostarda
Você acha enjoada
Mas gosto de você, você de mim

Eu gosto de fazer faxina
Isso nunca te fascina
Mas bons amigos vivem bem assim

O cavalo se machuca
Alguém perde a peruca
Nossa amizade nunca vai morrer

Tão gostoso é pescar
Você só pensa em brincar
Mas gosto de você, você de mim

Gosto de uma soneca
Você quer jogar peteca
Mas gosto de você, você de mim
Eu gosto de você, você de mim

Tirado do dvd "Hora de dormir" do "Urso na Casa Azul", que é exibido exaustivamente aqui em casa pelo baixinho.

Recordações

domingo, outubro 30, 2005


Achei esta foto, de quando eu estava com 7 meses de gravidez. Eu gosto tanto dela! Não sinto muita falta de quando eu estava grávida (passei mal pra caramba), mas sempre gostei do efeito estético que a gravidez causa...rs

sábado, outubro 29, 2005


"Lá fora a sorte entrando enquanto aqui
Reflete a lua em nossa cama
E a vida segue assim
Tão docemente vista da sacada da varanda
Eterna, plena, adormecida sobre as ondas
E eu vizinho de uma estrela
Adoro vê-la iluminando o meu pedaço
Foi Deus quem me mandou seguir seus passos
Pensando bem, a lua tem seus traços
E o céu desaba em nosso corredor
Esse é o nosso amor"
Novos Tempos - Jorge Aragão

Vizinhança

sexta-feira, outubro 28, 2005


Eu moro em um prédio muito tranqüilo. Desde que meus vizinhos "barraqueiros" se mudaram, nunca mais houve nem uma briguinha por aqui. E olha que eles eram de lascar: de madrugada a mulher estava berrando com os filhos, porque alguém mudou sei lá o quê de lugar: JÁ FALEI QUE NÃO QUERO QUE MUDEM NADA DE LUGAR!!!! JÁ FALEI!!! VOU TE ENCHER DE PORRADA!!! Agora está tudo muito mais calmo e a coisa mais diferente que acontece é quando a gata dos novos vizinhos resolve fugir de lá e vir dar uma voltinha na minha janela. Com toda quietude do mundo.

Bem, mas o mesmo não pode ser dito do prédio da frente. Há uma semana, saí com o meu namorado e, quando já estávamos estacionando no prédio dele, lembro que esqueci em casa a camisa dele que eu havia pego na lavanderia. Voltamos para a minha casa. Ia ser rápido, então parei o carro atrás dos outros estacionados, deixei o Gu no carro e subi. Com minha visão periférica vi uma mulher conversando com um cara no prédio da frente, cada um de um lado do portão, mas não deu importância alguma. Nem preciso dizer que quando cheguei em casa, passei a dar importância, já que a conversa havia se transformado em algo muito mais exaltado. Perguntei à minha mãe se ela sabia o que estava acontecendo. Sem respostas: ela estava era cochilando na frente da tevê e ainda me perguntou "que briga?"

Peguei rápido a camisa e fui para a porta. Quando passei pela janela da sala, a mocinha estava meio que cambaleando no meio da rua, em direção ao MEU carro. O Gu dentro, com cara de "o que eu faço agora?". Desci rápido e ela ainda estava zanzando pelo mesmo lugar. Foi o tempo de colocar a camisa no carro, sentar no meu banco e ligar o carro. Como um raio, desce uma mulher e vai com tudo para dar uns tapas na mocinha, que de tão ruim só desviava, andando de costas. Não esperei pra ver mais e fomos embora.

No dia seguinte, minha mãe me inteirou do resto da fofoca: a mulher bem que tentou dar uns tapas na mocinha, mas o filho não deixou. Depois, apareceu um cara de carro que enfiou a mocinha lá dentro e foi embora, não sem muito esperneado e gritos. Assim que o cara saiu, apareceu a polícia, que conversou com a mulher. E minha mãe, claro, ouvindo tudo (nem que ela não quisesse...rs). De acordo com as explicações dadas aos policiais, a mocinha estava tocando sem parar o interfone da mulher, que já estava dormindo naquela hora, dizendo que lá era ponto de drogas. Quando a mulher se encheu e levantou. O resto a gente já sabia.

Bom foi o final! Os policiais para a mulher: "Senhora, se ela aparecer novamente, pode nos ligar". E a mulher: "Se ela aparecer de novo, pode vir com o rabecão!" Não dá pra negar que a gente se diverte...

Ah, mas ainda não acabou! Esta semana, um dos moradores do mesmo prédio da frente resolveu "expulsar o demônio" que estava em alguém, em alto e bom som, por volta de 8 da noite. Ainda era um demônio surdo, pelo volume em que falavam e cantavam para ele. No começo, fiquei brava com a barulheira. Depois me lembrei que aquela era a mesma casa onde um povo passa o dia ouvindo músicas de "boa qualidade", como funk e pagode brega, entre outros. E cheguei à conclusão de que deveria ser o mesmo demônio surdo, já que as músicas são escutadas no maior volume possível. E achei que se aturar aquela sessão de descarrego era o preço a pagar para não ouvir mais aquelas músicas, seria até barato...

Tecla SAP

quarta-feira, outubro 26, 2005

Este é o dum-dum (violão):


Esta é a Ninha (Estrelinha):

Este é o Narni (Barney):

Este é o Aagão (Aragão):

E este, o Cuco de Quital (Fundo de Quintal), ou somente Tal:

E eu, como pobre mãe obrigada a entender tudo isso, ando pensando seriamente em pedir ao INMETRO que obrigue todas as crianças a virem de fábrica com a tecla SAP...

A sua capacidade

Ontem eu acordei com a sensação de que as coisas, finalmente, iam começar a dar certo. Hoje de manhã, recebi esta mensagem por e-mail:

Você terá prazer em descobrir, agora, uma força extraordinária,
pronta para agir dentro de você e eliminar os problemas.

A convicção de ser forte, a confiança na eficácia da força e o
amplo campo de sua utilização darão a você enorme satisfação
e o desejo de se conhecer melhor e caminhar firme, de ter mais
paz e de chegar a prosperidade total.

Confie na sua capacidade, na sua vontade, no seu poder de realização
e verá serem muito maiores do que imaginava, assim como serão
maiores o bem-estar e a alegria que deles provêm.

Nenhum problema é maior do que a força que há em você.

Lourival Lopes
Extraído de "Otimismo todo dia"

Mulheres modernas e seus homens antiquados

segunda-feira, outubro 24, 2005

Hoje recebi um texto interessante. Lá, dizia que o autor era o Arnaldo Jabor, mas tenho minhas sérias dúvidas quanto a isso. Não me parece ser o estilo dele e uma busca no Google não me deu indícios suficientes para tirar uma conclusão.

Como já vi de tudo nesta net, vou considerar o autor como desconhecido e dividir o conteúdo, que é o mais importante no momento. Se alguém souber quem escreveu, avise-me que ficarei feliz em divulgar.

Mulher moderna
(autor desconhecido)

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc... Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais -"corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna": a princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... é aquela que as vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... é aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior. VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:

Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqências expostas acima.

Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua, meu amigo... bem...

Quando disse que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex-bom de cama é grandessíssimo.

Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam - e querem fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... bom, nem precisa dizer que se não for com você...

Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem, são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é?

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. ¿ Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.

Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.

Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas... senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

quinta-feira, outubro 20, 2005

É engraçado reparar como as pessoas querem dos outros o que não conseguem nem de si mesmas. Um bom exemplo é quando querem que você seja forte o tempo todo. Ninguém é forte o tempo todo! Além disso, há uma grande diferença entre ficar enfiado em um quarto, deprimido e sem querer sair e sentir-se frágil de vez em quando, chorar e ficar chateado por conta de um problema.
Houve um tempo em que eu achava que podia ser a "Mulher Maravilha". Trabalhava em 4 empregos: trabalhava em uma empresa de transporte aéreo de manhã e em uma agência de notícias de tarde, de segunda a sexta. Nos sábados e domingos de manhã eu dava aula de iatismo para crianças e de tarde dava aula para adultos. Além disso, estudava à noite. Aguentei 6 meses. Um belo dia tive um ataque e larguei tudo. Fui embora pra Pernambuco participar da Regata Recife-Fernando de Noronha, depois fui para Salvador e depois para o Rio. Aí voltei renovada, mas nunca mais fiz isso novamente.
Sempre me considerei uma pessoa forte, as vezes até quando eu não queria ser. Mas também sempre me permiti ter meus momentos de tristeza, de chororô. Nem sempre foi por ter consciência de que é preciso desabafar, mas porque se eu não fizesse isso, enlouqueceria. Era como se aquilo fosse crescendo dentre de mim de tal modo, que chegava um momento em que eu me sentia como se fosse estourar. Nesta horas, eu me enfiava no quarto e me permitia ter algumas horas de depressão. Depois, era como se eu estivesse pronta para começar tudo novamente. E passei por tantos momentos difíceis, que esses momentos é que me fizeram ter forças para seguir em frente, como em minha gravidez por exemplo.
Em alguns relacionamentos, fiquei impressionada em ver como os namorados - que me conheceram como uma "mulher forte" - se transformavam ao me ver em um dia frágil. E não era exatamente uma transformação positiva: era como se fosse um absurdo eu ser capaz de chorar! Não preciso nem dizer que estes relacionamentos não foram muito adiante, preciso? Se você está com uma pessoa e está apaixonada, não deveria ser necessário manter as máscaras que utilizamos no dia a dia. Costumo dizer que é preciso despir a armadura de vez em quando. Se a pessoa que está ao seu lado não consegue compreender isto, talvez ela não seja a pessoa certa para ocupar este lugar.
"Na primeira vez em que ela chorou perto dele, ela tentou disfarçar. Deitados lado a lado, na penumbra, ela deixava que as lágrimas caissem silenciosamente, sem fazer alarde. Mesmo assim, ele percebeu e a abraçou mais forte. Então, tudo aconteceu como em uma enxurrada. De repente, ela estava contando tudo o que a incomodava e a magoava, tudo que estava fazendo pressão em seu coração e que estava impulsionando as lágrimas a cair. Contou coisas que nunca havia contado a ninguém e chorou como nunca havia chorado na frente de ninguém. Ele não falou nenhuma palavra até que ela terminasse tudo. Apenas acariciava seus cabelos com ternura. E então, quando ela finalmente parou, ele virou para ela e disse: 'Não se preocupe, você não está mais sozinha. Nunca mais'. E ela soube que finalmente havia encontrado o seu lugar..."

Do fundo do baú

quarta-feira, outubro 19, 2005

Ontem reencontrei meus amigos da "velha guarda" do extinto Bar do Beto (atualmente, Gambar). No meio de tantas músicas maravilhosas, fui "apresentada" a esta:

A Banca do Distinto
(Billy Blanco)

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco
Afinal, todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

segunda-feira, outubro 17, 2005

Li este texto há muito tempo. Ele está em um livro do qual gosto muito e que tenho há 5 anos. Foi o primeiro que li da Iyanla Vanzant, uma escritora americana, que considero um exemplo de perseverança. Nasceu negra e pobre, sua mãe morreu cedo, foi criada pela avó paterna, que a espancava regularmente. Mesmo assim, venceu na vida. Sofreu muito, mas um dia venceu.

Esta semana, lembrei deste texto duas vezes, em duas conversas diferentes. Então, resolvi "desenterrá-lo" e publicá-lo aqui. Acho que vale a pena dividí-lo.

"Mais cedo ou mais tarde, todos temos que aceitar o fato de que, em um relacionamento, a única pessoa com a qual estamos lidando somos nós mesmos. Nosso parceiro não faz nada além de nos revelar o que sente. Seu medo! Sua raiva! Sua forma de agir! Suas loucuras! Enquanto insistimos em apontar o dedo para ele, continuamos a perder a oportunidade de nos livrarmos de nossos problemas. Aqui vai uma preciosa dica: amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos. Frequentemente, quando uma relação vai mal, ficamos cegos ou resistentes em relação aos nossos próprios problemas, fazendo um esforço extraordinário para descarregar tudo na outra pessoa. As pessoas resistem em deixar que descarreguemos nossos problemas no seu colo porque, com muita frequência, também são os problemas delas - os problemas que não conseguem ou não querem ver. Resistem brigando ou fugindo. Agora preste atenção no que vou dizer: por mais absurdo que pareça, a pessoa que fica para brigar conosco (isto não significa briga física) normalmente é a que realmente nos ama. Nos ama e está disposta a lidar conosco e com nossos problemas porque deseja investir no fortalecimento mútuo."
Iyanla Vanzant (retirado do livro Enquanto o Amor não vem)

Pai de quem?

Voltávamos todos de uma excelente velejada. No carro estávamos eu, o Vítor, minha irmã e meu cunhado. Começo uma conversa com meu pai:

- Pai, o vento quase...

E o Vítor quase junto:

- Pai!!

Viro pra ele e falo:

- Ele não é seu pai. É meeeeeu pai (e batendo no peito, para enfatizar)

E ele não perde tempo! Bate no peito também e fala:

- Meeeeeeeu pai!!!!

Se acabou? Claro que não!! Hoje de manhã, meu pai andando de um lado para o outro na casa, arrumando a mala para viajar a serviço e o Vítor andando atrás e falando:

- Pai, pai.

Até a hora em que o avô pára e olha pra ele. Aí ele olha pra minha irmã, bate no peito e fala:

- Meeeeeu pai!!

Gargalhadas por toda a parte. Não tem jeito...


Cansei!!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Mudei tudo por aqui. Cansei daquele lay-out lindo, mas que me prendia de uma forma horrosa! Sem possibilidade de comentários dos leitores e outras coisas mais, além de me dar um trabalhão horrível toda vez que eu tinha que mudar alguma coisa. Agora vou ficar mesmo com este lay-out espartano, mas funcional... não ando com cabeça para coisas difíceis.


E por falar em coisas difíceis, ando aprendendo muito nos últimos tempos. Um dos novos aprendizados foi sobre como é fácil ter fé quando tudo está bem. Quando as coisas apertam, a primeira coisa que fazemos é perguntar a Deus: por que eu?? Por que logo comigo? Eu fiz isso uma vez, há 5 meses. E estou me controlando para não fazer novamente. Porque da outra vez, quando a tempestade passou, eu pude ver qual era a lição, mas apenas ao final. E agora preciso ter fé e acreditar que quando tudo terminar, também verei a lição da vez. Preciso ter paciência para viver um dia de cada vez e acreditar que uma hora (que eu não sei qual, este é o grande problema), a luz vai voltar, como já aconteceu outras vezes. O problema é que a noite sempre parece muito mais longa e penosa...

A vaga que iria aparecer pra mim, já não vai mais. Preciso lidar com mais esta frustração. Não sou o tipo de pessoa que fica em casa, olhando o tempo passar. Mas nos últimos tempos me pego sem conseguir resolver um único problema! Eles estão se acumulando, aumentando a lista que fiz no caderninho que comprei para escrever meu livro - mais uma coisa inacabada, que não tenho ânimo para continuar. A fé deveria me dar forças para seguir a caminhada, mas também neste ponto tudo é muito frágil. Acredito, mas sem muita convicção, o que não ajuda muito. E também não sei muito o que fazer: sair batendo de porta em porta entregando o meu currículo? Colocar um anúncio no jornal?? Aceitar uma vaga de copeira??? Já coloquei meu currículo em todos os sites que eu conheço e em outros dos quais eu nem sabia da existência. Já mandei e-mail para vagas de recepcionista, secretária, assistente e etc. Mas para estas, sou "qualificada demais". Já mandei e-mail para vagas de jornalista, assessora e redatora. Mas para estas, não preencho todos os requisitos...

Em que momento da minha vida as coisas começaram a dar errado deste jeito? E porque? São perguntas que me faço todas as noites antes de dormir, e que somo a outras do tipo "o que é imprescindível ser pago este mês?" e conclusões do tipo "é melhor me conformar que meu nome vai parar no SPC novamente". E por mais que eu tente evitar, estas questões me assaltam todas as noites. Por mais que eu tente não pensar, não consigo fugir destas preocupações.

Aprendi uma vez que não adianta se preocupar com o que não tem solução - não tem solução mesmo! E que não adiantava se preocupar com o que tem solução - se tem solução, não é mais um problema. Mas e quando não se sabe a solução? E quando não se sabe se tem solução, o que se faz? Eu sei que se preocupar não vai resolver, mas então, o que fazer??

Vou ter que terminar assim, com tantas perguntas sem respostas. Porque as frases: "não se preocupe, algo vai aparecer", "eu tenho certeza de que você vai conseguir algo", "isso é temporário", entre outras, são recheadas de boas intenções, mas não me ajudam mais...

Sofrimentos, angústias, depressões, mal-estares?

Tudo pode ser eliminado através da fé pura.

Com fé, você desloca a raiz de toda dor e elimina o estado
de prostração. Traz alívio à alma ulcerada.

Coloque-se diante de Deus e diga:

"Pai, eu sei que Tu me amas. Que Tu me criaste.
Que só queres o meu bem.

Pai, aqui estou para Te pedir: Dá-me a coragem e a força
para resistir. Faz brotar em mim a genuína paciência.
Reveste-me de Teu amor sacrossanto".

E Deus agirá sobre você.

Siga a vida com fé e tenha apenas
boas recordações dos seus dias.

Lourival Lopes
Extraído de "Gotas de esperança"

FÉ CRISTÃ
Emmanuel


Se estás na fé cristã e esperas tão-somente: caminhos sem problemas, paz sem obrigações, dias de céu sempre azul, vantagens sem trabalho, conquistas sem suor, direitos sem deveres, apoio sem serviço e vida sem provações, lembra-te de Jesus.

Quando alguém deseja realmente auxiliar, em favor de outro alguém, conserva a certeza de que a Bondade de Deus doar-lhe-á os meios justos e lhe apontará o caminho.


Livro Agenda de Luz - Francisco Cândido Xavier

Um pouco de humor

terça-feira, outubro 11, 2005

Estou precisando alegrar o meu dia... Então, aí vai uma música bem humorada, do Fundo de Quintal. Machismo puro, mas com muito humor! rs

E eu não fui convidado

Eu não sou culpado meu bem
Que seu novo amor tem pavor do passado
Comprei camisa de seda, terno de linho importado
Dei molho novo ao cabelo, fiz um pisante invocado
Mas você se casou e eu não fui convidado

Vou lhe dizer o que eu acho
Sem nenhum constrangimento
Quem tem teto muito baixo
Não se mete em casamento
Diga pro seu novo amor
Essa ele tem que saber
Quero cinqüenta por cento
Do investimento que eu fiz em você

Eu não sou culpado meu bem
Que seu novo amor tem pavor do passado
Comprei camisa de seda, terno de linho importado
Dei molho novo ao cabelo, fiz um pisante invocado
Mas você se casou e eu não fui convidado

Vou lhe contar uma história
Do meu tempo de garoto
Quem tem cabra que segure
Porque o meu bicho tá solto
Diga pro seu novo amor
Que ele é um tremendo pastel
Quero um pedaço do bolo
Se não vai dar rolo essa lua-de-mel

Eu não sou culpado meu bem
Que seu novo amor tem pavor do passado
Comprei camisa de seda, terno de linho importado
Dei molho novo ao cabelo, fiz um pisante invocado
Mas você se casou e eu não fui convidado

Vou lhe dizer outra coisa
Sem ter medo de resposta
Quem teme águas passadas
Não nada em rio de costas
Diga pro seu novo amor
Que eu não fui e não gostei
Ninguém vai cortar a fita
Da obra bonita que eu inaugurei

Eu não sou culpado meu bem
Que seu novo amor tem pavor do passado
Comprei camisa de seda, terno de linho importado
Dei molho novo ao cabelo, fiz um pisante invocado
Mas você se casou e eu não fui convidado

A volta

terça-feira, outubro 04, 2005

Voltei. Seria apenas uma semana, que transformei em quase 15 dias. Juiz de Fora tem poderes especiais sobre mim. Aquela cidade tem o dom de me fazer refletir, de me dar as respostas, de clarear a minha mente e de curar as minhas feridas. Talvez porque lá eu esteja longe dos problemas (apesar deles ainda existirem). Talvez porque lá eu me dê tempo para pensar neles com calma. Talvez porque minha casa lá esteja repleta de boas energias (minha família está sempre de bom astral). Talvez, talvez...

Nas primeiras noites eu ainda chorava. Colocava o Vítor para dormir, pegava um cobertor (fez um frio de rachar!), ia para o banquinho (sempre fico em um quarto no andar de cima, que dá para um terraço) e olhava a cidade. As lágrimas não paravam de correr! "Como eu vou pagar as minhas contas este mês?", "O que eu fiz de tão errado para não conseguir um emprego?", "Quando vou conseguir colocar tudo no lugar??". Até que resolvi que me preocupar com isto não iria me trazer um emprego e nem pagar minhas contas. E resolvi que me preocuparia com isso quando voltasse. Enquanto estivesse lá, aproveitaria.

Mas as outras questões vieram à minha mente também. Meu coração andava em desalinho e eu não tinha a resposta para colocar as coisas no lugar. Se eu o amo? Sim, eu o amo. O amo e tenho certeza de que sou correspondida à altura. Não é ausência de amor que confunde a minha cabeça e sim tantas e tantas diferenças entre nós. As vezes é como se fossemos o oposto um do outro. E ao mesmo tempo somos tão iguais... Não entendeu? Nem eu consigo... Eu amo o mar, barcos, frutos do mar, acampar, samba e não dou tanta importância ao dinheiro. Ele nunca entrou em um barco, odeia tudo que vem do mar, gosta de rock, nunca entrou em uma cachoeira e é a única pessoa que eu conheço que termina o mês com dinheiro no banco. Esse é mesmo o Príncipe Encantado que eu estava esperando???
Só que o Príncipe soube utilizar seus poderes especiais para me conquistar. Primeiro, ele enfeitiçou o meu filho (um excelente atalho para alcançar o coração da mãe). Depois, soube como ninguém ser amigo nas horas mais árduas da minha caminhada, usando até de uma magia desconhecida para destravar meu coração e conseguir desabafos nunca antes revelados (o que me trouxe muita paz...). E, pouco a pouco, foi mostrando todas as suas qualidades. As diferenças ainda me preocupam e ainda trazem algumas turbulências. Mas pensar com calma sobre tudo isso me fez ver melhor o caminho que estou trilhando.
Espero ser mais hábil daqui para a frente, para pilotar melhor durante as turbulências. Juiz de Fora me trouxe a serenidade e a força que eu estava precisando para atravessar esta e outras dificuldades. Minha família me trouxe, mais uma vez, a certeza de que sou amada e querida. Meu filho me trouxe a alegria da vida, o sorriso franco, a possibilidade de rir mesmo nos momentos mais difíceis. E o Gustavo em trouxe o companheirismo, o carinho, a ternura e me fez ver que não estou sozinha na caminhada. Ele me deu a mão, compreendeu meus medos, receios e desequilíbrios. Me abraçou e me fez sentir segura. Agora é recomeçar a caminhada de onde parei, há quinze dias atrás...

Juiz de Fora

domingo, setembro 18, 2005

Viajar!

Faltam apenas algumas horas... Pela primeira vez, vou viajar sozinha com o Vítor, de ônibus. Só eu e ele... não posso dizer que estou com medo, mas não dá pra negar que estou um pouco assustada. Eu, duas malas, um carrinho, um berço desmontável, um baixinho, uma bolsa, um cachorro de pelúcia, um travesseiro... será que eu dou conta???

Mas aí vem o lado bom... bom não, ótimo!! A viagem em si, o prazer de estar com o meu baixinho o tempo todo, mostrando a ele coisas novas, Juiz de Fora (que eu amo de paixão), minha avó, minha família, as refeições deliciosas, as caminhadas pela cidade, a vista do terraço... saudades!

Serão dez dias de emoções novas...

Estratégia

sábado, setembro 17, 2005

Outro dia recebi este texto de um desconhecido. Mas valeu, gostei da mensagem!!

Para reflexão.

Um velho vivia sozinho em Minnesota. Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão.O velho então escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema:
"Querido Filho, estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra.Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão.Com amor, Papai."
Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:
"PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos".
As quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta:
"Pode plantar seu jardim agora, papai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento."

ESTRATÉGIA É TUDO PARA UM GESTOR... E PARA PROFISSIONAIS COMPETENTES.
Nada como uma boa estratégia, para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes, nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras, em nossas vidas, em nossos corações...

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional"

Moleque Atrevido

quinta-feira, setembro 15, 2005

Adoro esta música do Jorge Aragão: linda letra, excelente melodia...

Moleque Atrevido

Quem foi que falou
Que eu não sou um moleque atrevido
Ganhei minha fama de bamba
No samba de roda
Fico feliz em saber
O que fiz pela música, faça o favor
Respeite quem pôde chegar
Onde a gente chegou

Também somos linha de frente
De toda essa história
Nós somos do tempo do samba
Sem grana, sem glória
Não se discute talento
Nem seu argumento, me faça o favor
Respeite quem pôde chegar
Onde a gente chegou

E a gente chegou muito bem
Sem desmerecer a ninguém
Enfrentando no peito um certo preconceito
E muito desdém

Hoje em dia é fácil dizer
Que essa música é nossa raiz
Tá chovendo de gente
Que fala de samba e não sabe o que diz

Por isso vê lá onde pisa
Respeite a camisa que a gente suou
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou

E quando chegar no terreiro
Procure primeiro saber quem eu sou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou

News

sexta-feira, setembro 02, 2005

Em casa novamente. Esta semana, não renovaram meu contrato na escola de inglês onde trabalhei nos últimos 3 meses. Triste? Não sei... talvez não exatamente... Primeiro porque o Vítor ainda não me deu tempo para isso. Ele está cada dia mais engraçado: agora canta, dança e toca ao som de Jorge Aragão. Já até comprei mais um dvd, porque ninguém aguenta mais assistir só ao "Da Noite para o Dia"...hehehe Mas o meu showbaby tem o seu próprio violão, sabe as músicas e dança... além de usar tudo como microfone!! kkk Dá pra ficar triste?

Bem, mas o segundo ponto é mais profundo. Nunca imaginei que trabalhar em um lugar tão pequeno fosse tão difícil! Muitas pessoas boas, mas muita gente que, em vez de tomar conta do seu serviço, fica tomando conta da vida dos outros. E aí o resultado é fofoca e problema. Sofri, mas cresci também. E aprendi muito. Como eu disse à Márcia (a outra secretária de lá), ao menos eu saí de lá com a certeza de que fiz o que eu deveria fazer: o meu serviço, do jeito que eu poderia fazer. E mesmo sabendo de todos os "podres" dos outros, não empreguei meu tempo em tentar desmascará-los e sim em desenvolver o meu trabalho.

Ainda tem mais! O Gu também, com sempre, têm estado ao meu lado durante todo este processo. Seja enxugando minhas lágrimas, me ouvindo ou simplesmente me amando acima de tudo, ele é uma das partes mais importantes desta fase. Obrigada amor, por existir e por estar sempre me apoiando!!! Te amo demais!!


Bem, mas no fim das contas, estou eu de volta ao ponto onde estava antes...

Cães e gatos - poesia

quinta-feira, agosto 25, 2005

Eu nunca criei gatos - até porque eu moro em apartamento e tenho um cachorro e um filho pequeno, já basta. Mas admiro as qualidades deles, digam o que quiserem...hehehe Já dos cães (citados na segunda parte do poema) eu gosto muito, mas ainda prefiro as qualidades dos gatos!! :)


"...Até hoje eu criei gatos - alguns de raça,
Gatos são altivos, oportunistas,
auto-suficientes, apesar de sumamente
belos e graciosos.
Tentei (em vão) aprender com eles a lição
máxima da auto-estima... gatos são exímios
na arte de se vender caro.
Agora eu procuro um vira-latas - talvez
nem tenha que procurar - não só como
amigo, mas como instrutor.
Quero assumir as virtudes que nele
sobejam como a transparência,
a ressonância, a espontaneidade e,
acima de tudo, a capacidade de amar
incondicionalmente, mesmo quando
escorraçado."
Fátima Irene Pinto

Space - mais uma

segunda-feira, agosto 22, 2005

Mais uma foto do Space Bar, enviada pela Ablinha para mim!! (Derico, eu e ela)

Space Bar

sábado, agosto 20, 2005

Dia do Novato - Space Bar (18/08)
MM e eu

GG e eu

Dri Érika e eu

At the zoo2

sábado, agosto 13, 2005


Também no zoológico. Tenho ou não tenho um filho lindo??? :)))

At the zoo


Eu e o meu gatão no zoológico, hoje (sábado - 13/08).

sexta-feira, agosto 12, 2005


Andando na "cicleta" (bicicleta - e alguém consegue convencê-lo de que é apenas um velotrol??? rsrsrs)

Nova paixão do gatão: dvd de "muca" (música)

Meu gatão e seu "dumdum", presente do avô, depois de dias e dias "tocando" uma vassoura...hehehe

O que eu também não entendo

O Que Eu Também Não Entendo
Jota Quest

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

Aprenda com seus próprios atos

quinta-feira, julho 28, 2005

Jake e Joe eram caçadores ávidos. Uma caçada de uma semana nas florestas do Canadá rendeu um alce grande a cada um deles. Quando o piloto que os trouxera voltou para levá-los da floresta, mostrou imediatamente uma preocupação.

- Eu não posso voar daqui com vocês, todo o equipamento e esses dois alces.

- Por que não? ? Joe perguntou surpreso

- Porque meu avião não tem força suficiente para uma carga tão pesada.

- Mas o avião que nos tirou daqui no ano passado era exatamente igual a este ? protestou Jake.

- Verdade? ? respondeu o piloto. ? Então, acho que se vocês conseguiram no ano passado, eu também conseguirei.

Eles colocaram a carga no avião e iniciaram a decolagem. O avião arrastou-se pela água, lutou para subir acima da floresta com todo aquele peso, mas bateu contra uma montanha. Abalados, mas sem ferimentos, os homens arrastaram-se para fora dos destroços e Joe perguntou:

- Onde estamos?

Jake inspecionou os arredores e respondeu:

- Não tenho certeza, mas acho que fomos aproximadamente uma milha além do que no ano passado.

Aprenda com suas experiências. Se as coisas não dão certo, não insista em continuar fazendo-as da mesma maneira nem espere resultados positivos.

Outra fase

segunda-feira, julho 25, 2005

Outra fase

Lembram quando eu disse que havia me descoberto como uma "mulher de fases"? Pois, é... semana passada eu fui mudando, lentamente da minha fase de lua nova para entrar, nesta semana, para a de lua cheia. Impressionante como hoje estou me sentindo plena, feliz! Tanto que me ponho a pensar: será que as coisas realmente começam a dar certo todas de uma vez, como um encadeamento, ou será que quando estamos bem dispostos tudo o que acontece é sempre bom (os problemas quase que passam despercebidos)?

Só sei que hoje aproveitei que as crianças ainda estão de férias lá na escola e fui com o casaco de lã quentinho do Gu por cima do meu uniforme. E me senti tão aconchegada e confortável naquela blusa de lã, que foi como se eu estivesse em casa, o dia foi ótimo. Sem contar que com o Gu em Santa Catarina, a blusa me lembrava seu abraço e seu cheiro. Difícil dizer se ajudava a matar a saudade ou se a aumentava...rs

Eu, Gu e Vítor - Torteria de Lorenza

sábado, julho 16, 2005

Eu e meus gatinhos na Torteria de Lorenzo, no domingo passado (10/07)

Tristeza

quinta-feira, julho 14, 2005

Eu já não estou em uma das minhas melhores fases. Ainda me aparece esta malfadada reunião da tripulação do Hakuna, onde a situação ficou muito pior do que já estava e eu acabei ficando com algo que eu não estava antes: mágoa. Achei que já tinha chorado o que tinha pra chorar, mas descubro uma fonte em meu coração que ainda não secou... Sinto ainda mais falta do ombro do Gu, que foi pra Ribeirão hoje, fazer prova...

Onde Deus Possa Me Ouvir

Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também

Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir

Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus...

Mulher de fases

Mulher de Fases

Percebi recentemente que sou como a Lua: a cada 28 dias eu me recolho para avaliar a minha vida. É claro que este período coincide com a minha tpm, o que torna as minhas avaliações um pouco mais deprimidas, mas ainda assim não deixam de ser válidas.

Neste período, fico mais calada, mais quieta, pensando e ouvindo mais do que falando e agindo. Frequentemente fico também triste por não conseguir levar as coisas do jeito que eu gostaria. Mas também chego à conclusões muito interessantes. Como por exemplo, que eu levo minha vida como se tudo fosse uma emergência. E que preciso ter mais paciência para que as coisas se desenvolvam a contento. E que preciso aprender a curtir o presente, sem ficar pensando sempre no futuro...

O Gustavo me diz que eu me exijo demais. Talvez. Não sei se a exigência é demais, mas não sei fazer de outra forma. Não chego a ser perfeccionista, mas procuro fazer com que as coisas funcionem corretamente, do modo que acho que elas devem ser. E me cobro sim, quando não consigo. Aos poucos, vou aprendendo a relevar algumas coisinhas...

Festa Junina - 1

segunda-feira, julho 11, 2005

No último sábado tivemos a festa junina dos Balzac´s. Um frio danado!! Mas foi bom demais!

Eu e a Nena

Gu, Ana e eu


Eu e o caipira mais lindo deste mundo!

sexta-feira, julho 08, 2005


Eu e meu gato no PatuAnu, na última quarta-feira

Pétala por pétala

Pétala por pétala

A sua falta me fez ver
O que de mau a vida pode ter
E a sua volta me dá mais
De todo o mel que eu ousaria querer

Sua presença me faz rir
Dos dias feitos pra chover
Nao há revolta pra sentir
Nem há milagre pra não crer

Vinda que finda
A tinta de pintar tristeza
E deixo aos mistérios plenos de sentido
A flor da vida toda

Pétala por pétala
Que um tolo pode colher
Sem saber que é amor,

Vem e aumenta em mim
O único que sou
Que subtrai do que em mim passou
É amor, vem.

Quase um mês

quarta-feira, julho 06, 2005

Vamos fazer 1 mês juntos daqui a 2 dias. O tempo passou tão rápido que eu mal vi. Assim como todo o tempo que passo ao lado dele: quando eu vejo, já se passaram horas e eu preciso ir embora, sempre com vontade de ficar muito mais. Mas, ao mesmo tempo, eu me sinto como se estivéssemos juntos há muito mais tempo.


Confesso que tenho medo da velocidade com que as coisas caminharam, mas não dá pra ter muito controle sobre isso. Ele é uma pessoa maravilhosa, com todas as características que eu sempre procurei em um homem. Frente a isso, não há como não se encantar e não se apaixonar. Claro que também temos os nossos obstáculos a enfrentar. Nenhum muito difícil, por sinal. Acho que o mais complicado está sendo lidar com o medo que nós dois estamos sentindo. Andar por um terreno desconhecido sempre assusta, ainda mais quando se está tão emocionalmente envolvido.


Mas só tenho agradecimentos ao Gu por cada um dos muitos momentos maravilhosos que temos passado juntos. Não tenho como contabilizar o tamanho do seu carinho, da sua atenção (comigo e com o Vítor), da sua preocupação, do seu amor... E, apesar dele nunca acreditar no que eu digo, ele é lindo!! Lindo por dentro e por fora.


Te amo muito, meu gatinho!!"

Lute por suas limitações e elas farão parte de você

sexta-feira, julho 01, 2005

Lute por suas limitações e elas farão parte de você

Richard Carlson

Muitas pessoas gastam boa parte de sua energia lutando por suas limitações: ?Não consigo fazer?, ?Não vai dar, sempre fui assim?, ?Nunca terei uma relação amorosa?, e inúmeras outras afirmativas negativas e desencorajadoras.

Nossas mentes são instrumentos poderosos. Quando decidimos que algo é verdadeiro ou acima de nossas possibilidades, é muito difícil transpormos essa barreira auto-imposta. Quando lutamos para manter determinada posição, torna-se impossível alterá-la. Suponha, por exemplo, que você diga: ?Não sei escrever.? Você logo tratará de encontrar exemplos que provem a sua posição. Num instante você vai lembrar de suas medíocres redações de colégio, ou trazer à recordação como você se sentiu esquisito da última vez que sentou para escrever uma carta. Você encherá sua mente de limitações que vão impedi-lo de sequer tentar mudar o quadro. Para se tornar um escritor ou qualquer outra coisa, o primeiro passo é silenciar o maior de todos os críticos ? você mesmo.

Tive uma cliente que me disse: ?Nunca terei uma boa relação. Eu sempre estrago tudo.? Ela tinha razão, é claro. Todas as vezes que ela conhecia alguém, criava, inconscientemente, as razões pelas quais seu companheiro a deixaria. Se chegasse atrasada, ia logo garantindo ?Sempre chego atrasada?. Se eles tinham um desentendimento, ia logo dizendo, ?Estou sempre brigando?. Mais cedo ou mais tarde, ela convencia o parceiro de que não merecia seu amor. Então, ela concluía, ?Vê, acontece todas as vezes. Nunca terei uma boa relação?.

Ela teve que aprender a parar de esperar o pior. Ela teve de se ?controlar? quando se pegava no ato de lutar por suas limitações. Quando ela começava a dizer ?Sempre faço isso?, ela teve que aprender a se policiar para dizer ?Isso é ridículo. Eu não faço sempre coisa alguma?. Ela teve que perceber que lutar por suas limitações era apenas um hábito negativo que poderia ser facilmente substituído por outro, positivo. Hoje em dia, ela está muito melhor. Quando se pega revertendo ao antigo hábito, explode numa gargalhada.

Aprendi que sempre que lutamos por nossas limitações, não nos desapontamos. Elas se integram a nós. Acho que o mesmo acontece com vocês.

quinta-feira, junho 30, 2005

Mais uma, no mesmo lugar

Eu e o Gu no aniversário do MM, no Ichiban do Terraço, no dia 28/06

Aprenda a viver o momento presente

segunda-feira, junho 27, 2005

Hoje de manhã, no ônibus, vindo para o trabalho, abri o meu livrinho e dei de cara com este texto. Caiu como uma luva!!

Aprenda a viver o momento presente

A nossa paz mental é determinada, em grande parte, por nossa capacidade de viver o momento presente. Independente do que aconteceu ontem ou no ano passado, ou o que possa nos acontecer amanhã, o momento presente é onde você está - sempre!

Sem dúvida, muitos de nós aprendemos a arte neurótica de perder nossas vidas nos preocupando com uma variedade de coisas - tudo ao mesmo tempo. Deixamos os problemas passados e as preocupações futuras dominarem nossos momentos presentes, e, com isso, acabamos ansiosos, frustrados, deprimidos e desesperançados. Por outro lado, adiamos, igualmente, nossa satisfação, nossas prioridades estabelecidas e nossa felicidade, muitas vezes nos convencendo de que "algum dia" será melhor do que hoje. Infelizmente, a mesma dinâmica mental que nos diz para olhar para o futuro se repetirá infinitamente para garantir que este "algum dia" nunca aconteça. John Lennon certa vez disse: "A vida é algo que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos." Quando estamos ocupados fazendo "outros planos", nossas crianças estão ocupadas crescendo, as pessoas que amamos estão se mudando e morrendo, nossos corpos estão ficando fora de forma, nossos sonhos se esvanecendo. Em resumo, estamos aproveitando mal a vida.

Muitas pessoas vivem como se a vida fosse um ensaio de figurino para alguma festa posterior. Não é. Na verdade, ninguém pode ter a garantia que ele ou ela estarão aqui amanhã. Agora é o único momento que temos,e o único momento que podemos controlar. Quando nossa atenção está voltada parao momento presente, apagamos o medo de nossas mentes. Medo é a preocupação que temos com relação a eventos que poderão acontecer no futuro - não teremos dinheiro suficiente, nossos filhos enfrentarão dificuldades, ficaremos velhos e morreremos, seja o que for.

Para combater o medo, a melhor estratégia é aprender a atrair a nossa atenção para o presente. Mark Twain disse: "Passei por coisas terríveis em minha vida, e algumas delas de fato ocorreram." Acho que não saberia dizer melhor do que ele. Pratique concentrar sua atenção no presente. Seus esforços renderão dividendos.

Richard Carlson
Não faça tempestade em copos d´água... e tudo na vida são copos d´água... - Maneiras simples de impedir que coisas insignificantes dominem sua vida.

Eu

domingo, junho 26, 2005

Can't take my eyes off you

sexta-feira, junho 24, 2005

Preciso confessar que esta não foi uma semana muito fácil. Não sei se a tpm potencializou as coisas e me deixou mais sensível. Só sei que andei sentindo dores que nunca sentia, andei sentido tristezas dos outros e andei me emocionando e magoando com coisas profissionais que não me afetariam normalmente.

Mas, a semana terminou maravilhosamente bem. Chego em casa, sexta a noite, cansada, abro o meu e-mail e recebo esta música aí embaixo. Uma música que gosto desde que me entendo por gente!

Gu, a cada dia descubro que você é mais maravilhoso do que eu pensava. And, yes, I feel like you feel... :)

Can´t take my eyes off you

You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
Pardon the way that I stare
There's nothing else to compare
The sight of you makes me weak
There are no words left to speak
So if you feel like I feel
Please let me know that it's real
You?re just too good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I've found you
Let me love you baby, let me love you
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I've found you
Let me love you baby, let me love you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I've found you
Let me love you baby, let me love you

Mensagem de celular

terça-feira, junho 21, 2005

Mensagem de celular recebida hoje, no meio da tarde. É ou não é de apaixonar? :-)

"Porque eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano. Porque eu preciso dizer que te amo TANTO" - cazuza

Djavan

domingo, junho 19, 2005

O Gu me "deu" esta música de presente...

O amor é um grande laço
um passo pr'uma armadilha
um lobo correndo em círculo
pra alimentar a matilha
comparo sua chegada
como a fuga de uma ilha
tanto engorda quanto mata
feito desgosto de filha, de filha

O amor é como um raio
galopando em desafio
abre fendas, cobre vales
revolta as águas dos rios
quem tentar seguir seu rastro
se perderá no caminho
na pureza de um limão
ou na solidão do espinho

O amor e a agonia
cerraram fogo no espaço
brigando horas a fio
o cio vence o cansaço
e o coração de quem ama
fica faltando um pedaço
que nem a lua minguando
que nem o meu nos seus braços. . .

Não vá embora

sexta-feira, junho 17, 2005

Não vá embora
Marisa Monte

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida
Eu podia ficar feio, só, perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Eu podia estar sofrendo, caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais

Um dia difícil

Um dia difícil

Engraçado como as coisas são, não é? Passei 6 meses difíceis recentemente. Há algumas semanas os ventos mudaram e, de repente, as coisas começaram a mudar. Aos poucos, consegui um emprego, entreguei minha monografia e conheci uma pessoa especial. Mas, na véspera de uma data especial (a defesa da minha mono), caiu uma tempestade pequena mas que conseguiu me abalar.

O fato que desencadeou tudo foi chato, mas não era o bastante para tanto: o arrombamento do nosso carro e o roubo do som, cds e um óculos de sol. O problema foi o que se seguiu e me deixou chateada durante todo o dia. Problemas velhos, que por não serem nunca resolvidos, sempre surgem novamente.

Mesmo assim, não entendo a amplitude de tudo isto em mim. Não é o suficiente para abalar a alegria conquistada nos últimos dias. Não foi tanta coisa assim para mudar o rumo de tudo que tem ido tão bem. Talvez seja o medo de que as coisas voltem a ser difíceis como eram antes...

Mas de uma coisa eu não posso reclamar: em momento algum eu fiquei sozinha. Mesmo longe, o Gú estava "ao meu lado", me apoiando em suas mensagens de celular, sempre com muito carinho e preocupação; a Márcinha me ouviu, dando até água com açúcar para acalmar o choro e a Ana Sílvia ajudou a dar menos importância ao fato, lembrando que a o dia de amanhã é maior do que qualquer aborrecimento. E olha que me isolei durante todo o dia... estou realmente cercada de pessoas especiais!

quinta-feira, junho 16, 2005

Hoje à noite, no carro, me lamentando por não ter conseguido levar o Gustavo na Rodoferroviária, escutei esta música. Já a conheço a anos, mas a encaixei na minha vida neste momento... é um presente para o Gú, uma pequenina retribuição a toda a alegria que ele tem me trazido nestes dias.

Além de mim
Jorge Aragão
Não é por acaso que sinto
Esta angústia na voz
Este nó na garganta que não se desfaz
Este tremor nas mãos
Este frio nos pés
Uma ânsia de entrega que nunca senti
Me tira de mim, me faz naufragar
Me deixa no ar, me leva pro céu
É o amor que me deixa no ar
Me leva pro céu
É o amor!
Sentimento raro, por ser tão contrário
Altera quem sente, o corpo e a mente
Faz tudo mais belo
Mais livre, mais puro
Faz som ao silêncio, brilha no escuro
Só sei... quando amo não sou mais eu
Sou mais que eu, além de mim
Só consigo viver assim

Soneto de Fidelidade

quarta-feira, junho 15, 2005

Ganhei mais um poema...:-)

Soneto de Fidelidade
Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar seu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Repeteco Zélia Duncan

Eu pensei uma música pra colocar aqui, mas a única que vem na minha cabeça é a que eu coloquei lá embaixo (a da Zélia Duncan)...

O que eu posso fazer
Se quando você me beija
Tudo fica macio
E até o mundo me parece razoável?
Improvável te esquecer
Te beijar é como gostar de viver
Fecho os olhos
Pra te ver e acreditar
Minha boca e você
Abro os olhos
E onde é que foi parar
O resto todo do mundo?


Eu e o Luís, no Alvoroço, correndo a regata Ele e Ela. Posted by Hello


Eu e a Paulinha, tb no Stadt (08/06) Posted by Hello


Tia Lú, eu e Aninha no Stadt Bier Posted by Hello

Ausência

terça-feira, junho 14, 2005

Ganhei um poema de presente...

AUSÊNCIA

Não há em mim a palavra ausência,
Mas há ausência de palavras
No toque de suas mãos,
Ou no brilho do seu olhar.

E o que vejo não é a perfeição,
Mas o pouco que se torna muito
Na simplicidade do sentimento
Que suprime a razão

Então me apego aos detalhes,
E em SEUS pequenos defeitos
Se encaixam minhas maiores virtudes,
E em MEUS grandes defeitos,
Suas menores virtudes.

E na ausência de direção
Sua voz acalma meu furor
E por decência do coração
Não há ausência no AMOR.

Zélia Duncan - Improvável

quinta-feira, junho 09, 2005

Hoje, dirigindo de volta para casa, ouvi esta música no cd da Zélia Duncan e amei!! Ainda não combina perfeitamente, mas quem sabe em um futuro próximo (muito próximo)? ;-)

Improvável

O que eu posso fazer
Se quando você me beija
Tudo fica macio
E até o mundo me parece razoável?

Improvável te esquecer
Te beijar é como gostar de viver
Fecho os olhos
Pra te ver e acreditar
Minha boca e você

Abro os olhos
E onde é que foi parar
O resto todo do mundo?

Me vicia
Te quero agora
Como nunca imaginei ter alguém
E o nosso desejo profundo

Improvável te esquecer
Te beijar é como gostar de viver
Fecho os olhos
Pra te ver e acreditar
Minha boca e você

Abro os olhos
E onde é que foi parar
O resto todo do mundo?