Porção criança

quarta-feira, maio 31, 2006


Era uma Vez

Toquinho e Sandy&Júnior

Era uma vez

Um lugarzinho no meio do nada

Com sabor de chocolate

E cheiro de terra molhada

Era uma vez

A riqueza contra a simplicidade

Uma mostrando pra outra

Que dava mais felicidade

Pra gente ser feliz

Tem que cultivar as nossas amizades

Os amigos de verdade

Pra gente ser feliz

Tem que mergulhar na própria fantasia

Na nossa liberdade

Uma história de amor

De aventura e de magia

Só tem a ver

Quem já foi criança um dia

DIFERENÇAS ENTRE PRESÍDIO E TRABALHO

terça-feira, maio 30, 2006

PRESÍDIO
Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.

TRABALHO
Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.

PRESÍDIO
Você recebe três refeições por dia de graça.

TRABALHO
Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.

PRESÍDIO
Você é liberado por bom comportamento.

TRABALHO
Você ganha mais trabalho com bom comportamento.

PRESÍDIO
Um guarda abre e fecha todas as portas para você.

TRABALHO
Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.

PRESÍDIO
Você assiste TV e joga baralho, bola, dama...

TRABALHO
Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.

PRESÍDIO
Você pode receber a visita de amigos e parentes.

TRABALHO
Você não tem nem tempo de lembrar deles.


PRESÍDIO
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.

TRABALHO
Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos..


PRESÍDIO
Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos...

TRABALHO
Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente,Diretor,Chefe...


PRESÍDIO
Você tem todo o tempo para ler piadinhas.

TRABALHO
Ah, se te pegarem...


TEMPO DE PENA
No presídio, eles saem em 15 anos.

No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento.

In Port Race - Portsmouth

segunda-feira, maio 29, 2006


ABN1 vence a quarta regata local de seis disputadas. Brasil 1 fica em terceiro em Portsmouth e se isola no terceiro geral.

Boa tarde!! Direto do frio, bem frio, da primavera inglesa vamos a últimas da VOR antes do resumão ?regular?, porque eu sei que você está ansioso.

VOR ? Hoje foi o dia da penúltima regata de porto do ?torneio? Volvo Ocean Race 2005/6. Disputada em ventos de até 30 nós no Solent, entre Portsmouth e a Ilha de Wight a prova foi até relativamente tranqüila.

O Brasil 1 largou bem, pelo lado da Comissão junto aos outros barcos e os Piratas largaram pelo lado da bóia. Eles queriam ir para a esquerda e foram radicais na opção. Logo na primeira bóia todos puderam ver que a escolha de Paul Cayard foi acertadíssima e ele montou com muiiiita vantagem sobre os outros.

Em segundo passou o ABN1 e em terceiro o BR1. Depois o Ericsson, o ABN2 e o Brunel que teve um problema na genoa, ficou parado um tempão, mas assim como os Piratas foi tão para a esquerda ?mágica? que nem chegou a ficar muito distante da flotilha.

Nesta altura o vento já estava para lá de 20 nós, com ondas curtas e picadas e Daniel Andrade, Daniel Markus, Ricardo Ermel, Lili Adler e este manza, no botinho que acompanhava o BR1, já tomávamos vários banhos gelados sob o tempo maluco que ora abria e ora fechava, sempre com um vento frio de rachar.

No segundo popa o vento deu uma refrescada (aumentou) e o balão dos Piratas explodiu. Como era o dia de sorte de Paul Cayard ele só perdeu a posição para o ABN1 e com uma rondada na hora certa foi de genoa para a bóia de sotavento marcando o BR1 e garantindo o segundo lugar. Sorte adicional deu no resto da regata, quando o vento caiu para ?sociais? 12 nós e ele pôde usar o balão de ventos médios já o que de ?porranca? já era...

Neste momento o Ericsson já tinha vacilado e deixado o ABN2 passar. O Brunel vinha se recuperando e chegava a ameaçar o barco sueco. E foi assim por todo o tempo: ABN1, Piratas, BR1, ABN2, Ericsson e Brunel. Na foto de Lili Adler você vê a galera indo para chegada, o ABN1 lá embaixo (na Proa do BR1), os Piratas e Turbina e cia.

No final nossa galera comemorou muito o terceiro lugar e garantiu também o terceiro posto geral na regata. O ABN2, assim como o BR1 e os Piratas ganhou 1,5 ponto de bônus pelo resgate do Movistar. Depois da regata de hoje a coisa ficou assim na VOR:

ABN1 84,5 pontos (campeão antecipado)

Piratas 59,5

BR1 52

ABN2 48,5

Movistar 48

Ericsson 45

Brunel 8


Fui!!!

Murillo Novaes

Mensagem da semana - 29 de maio a 4 de junho

A mensagem já foi repassada algumas vezes, mas vale a pena reler e refletir. Boa semana!!
O Tempo
Autor desconhecido
"Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.

Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz

Você iria gastar cada centavo é claro! Todos nos somos clientes deste banco que estamos falando.
Se chama "TEMPO". Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta.

Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista, então no que for melhor, na sua saúde, felicidade, sucesso!
O relógio esta correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

* Para você perceber o valor de "um ano", pergunte a um estudante que repetiu de ano.

* Para você perceber o valor de "um mês", pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuramente.

* Para você perceber o valor de "uma semana", pergunte a um editor de um jornal semanal.

* Para você perceber o valor de "uma hora", pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.

* Para você perceber o valor de "um minuto", pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.

* Para você perceber o valor de "um segundo", pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

* Para você perceber o valor de "um milésimo de segundo", pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você. Lembre-se, o tempo não espera pôr ninguém.

Ontem é história. O amanhã é um mistério. Hoje é uma dádiva.

Pôr isso é chamado de PRESENTE. "

Viagem familiar de fim de semana

Ah! Nada melhor do que passar o fim de semana com sua família, ainda mais quando são aqueles que você vê uma vez por ano, não é? Foi corrido, dirigi mais de 10 horas (ida e volta), estou um caco... mas sou um caco muito feliz!!

Aí vão algumas imagens:

Vitinho "dirigindo" o Siena alugado.

Todo mundo na piscina.

A dindinha conversando com o bebê.

Mesa do almoço.

Despedida do "carrão".

Cemitério de Afetos

sexta-feira, maio 26, 2006


foto: Dan Baumbach


Algumas pessoas deixam de existir em nossas vidas bruscamente, como um golpe de machado. Sua última recordação acaba por ser a rispidez fria da lâmina.

Há pessoas que se suicidam em nossas vidas. Saem de cena soterradas pelo peso de gestos de uma tonelada de torpeza ou suaves palavrinhas fincadas como agulhas no coração.

Sem mencionar o pior dos apartes: a traição, aquela, que todos viram e você foi a última a inteirar-se.

Lembro de uma morte dessas nos meus arquivos. Sua ocorrência encontra-se registrada em algum caderno velho, lembrança longínqua que me diz: sim, houve tal pessoa, mas meu senso de sobrevivência a excluiu solenemente do universo.

O sentimento daquela existência torna-se um dejeto que por vezes orbita a consciência, nada mais.

(Quando isso acontece, uma certeza: tratava-se de uma presença superficial, aquela que se apresenta apenas quando lhe convem ou necessita algo, sem cavar brechas para enterrar as miudezas, as jóias do cotidiano, o único que pode ficar da história de qualquer relação, seja de amor ou amizade, perdida.)

Tenho fantasmas que, se encontrar na rua, irei jurar que é apenas manifestação de mediunidade.

Há pessoas que se matam aos poucos, vão convalescendo, se distanciando um milímetro a mais a cada dia. Estas deixam lembranças que equivalem a um cartão postal ou um retrato na parede.

Há os que se matam com a indelicadeza da rejeição. Telefonemas não atendidos, emails não respondidos. Um belo dia constatamos que não existe mais qualquer vínculo que justifique a sua sobrevida.

Há os amores que insistimos em manter vivos. Entubamos, acoplamos aparelhos modernos, injetamos nosso próprio sangue, abrimos o peito e massageamos o coração. Até a dor daquele sofrimento prolongado se consumar, em falência múltipla dos órgãos ou eutanásia. Agonia insustentável. É uma das poucas mortes sentimentais para as quais reservamos um fio de esperança de ressurreição.

Hoje constatei que carrego em mim um cemitério de afetos vencidos.

Daiany Dantas (blog Pedra na Lua)

ABN2 confirma continuação na VOR


VOR - O comandante do ABN2, Sébastien Josse, anunciou hoje que sua tripulação irá participar da in port race em Portsmouth, na próxima 2ª-feira, 29 de maio.

?Todos estão entusiasmados para continuar, sabemos que esse seria o desejo de Hans e o primeiro passo é voltar à água para disputar a regata local. É claro que não será fácil, mas todos da equipe decidiram velejar na 2ª-feira e estaremos fazendo isso pelo Hans. Teremos a bordo o Gerd Jan Poortman, além do Neil Cox, que se unirá à equipe como o 11º homem. Ainda não decidimos sobre a participação nas demais etapas da competição, o que será feito na próxima semana, após a regata?, explicou Jo-Jo.

A decisão foi tomada após a coletiva de imprensa realizada na terça-feira, quando a equipe explicou como aconteceu o acidente que vitimou Hans Horrevoets e detalhou o dramático resgate da tripulação do Movistar.

Durante o evento, o diretor técnico do time, Roy Heiner, deixou claro que ?a decisão de continuar na competição está totalmente nas mãos de Seb e sua equipe, e que não existe pressão do TEAM ABN AMRO para forçar uma resposta. Qualquer que seja a definição, eles serão apoiados?.

A tripulação irá se reencontrar em Portsmouth no próximo domingo, 28 de maio, para se preparar para a regata. No sábado todos participam do funeral de Hans Horrevoets, na Holanda. Bravo!!!

A verdadeira felicidade

quinta-feira, maio 25, 2006

Um fósforo, um chocolate, uma xícara de café e um jornal. Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que a gente conhece.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel. Avistou um letreiro, parou e entrou. Na recepção, uma moça o cumprimentou amavelmente. Em poucos minutos, o hóspede já se encontrava confortavelmente
instalado.

No quarto havia uma cama impecavelmente limpa, uma lareira e um fósforo sobre a lareira para ser riscado. Era demais! O homem que queria um quarto apenas para passar a noite, achou que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar. A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado até então.

Quando retornou para o quarto fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
Surpresa! Alguém havia se antecipado e, quando entrou, o fogo já ardia na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e haiva um chocolate sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Era uma cafeteira, ligada automaticamente por um timer, que estava preparando o seu café e, junto, um cartão que dizia: "Sua marca
predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida!

Em seguida, ouviu um toque na porta. Ao abrir, encontrou o jornal de todos os dias. Como eles adivinharam? Lembrou que a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando, feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, um chocolate, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito. Mudam embalagens, mas se esquecem das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. Isto vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento). Pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.

Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que, na maioria das vezes, passam despercebidos.

VOR - Parada em Portsmouth


Brasil 1 - Desde que o Brasil 1 chegou à Inglaterra, o clima não mudou muito. O frio e o vento são constantes. A chuva quase sempre dá as caras, tornando a simples tarefa de andar na rua um desafio na primavera de Portsmouth, no sul da Inglaterra. Por isso mesmo, a equipe brasileira encontrou uma maneira de fugir dessas condições adversas.

O time atravessou o canal do porto e se deslocou para Gosport, cidade vizinha. Lá, o barco encontrou abrigo em um grande galpão coberto e fechado, na marina local. Assim, a equipe de terra pode trabalhar descansada, sem temer o frio, o vento ou a chuva para fazer a manutenção do veleiro de 70 pés que está sendo preparado para as últimas etapas da volta ao mundo.

?Acho que somos privilegiados por ter encontrado um lugar tão bom para fazer uma revisão geral no Brasil 1. Não é na mesma cidade, mas isso não é incômodo nenhum. A balsa chega em dez minutos, é rapidinho, ainda mais para alguém que mora em Niterói, como eu. Ruim seria trabalhar no vento e na chuva, ainda por cima com frio de dez graus?, brinca o comandante Torben Grael.

A lista de tarefas para a equipe de terra é grande. A sétima etapa, que teve 3.200 milhas, foi uma das mais duras da Volvo Ocean Race. O sistema da quilha basculante, por exemplo, será completamente revisado, tanto na parte mecânica, quanto na estrutural. ?A cada etapa, a lista de coisas a fazer é grande. E, pelo que enfrentamos nas duas últimas etapas, aqui não é surpresa também ter bastante coisa para fazer?, disse Turbina.

Além da quilha, as velas também estão sendo analisadas com atenção na Inglaterra. A vela balão e a mestra, por exemplo, tiveram alguns problemas. ?O balão teve pequenos rasgos que consertamos durante a etapa. A mestra teve rasgos maiores. Fizemos reparos provisórios e agora o Stu (Wilson, coordenador das velas do time) está fazendo uma reforma geral, até porque ela já está um pouco cansada?, avisou o comandante.

Uma boa notícia é a chegada de uma nova genoa, que será usada nas regatas locais. ?Ela é mais leve do que a que já temos e vai ser muito importante nas regatas de porto, dando mais opções?, comemorou André Fonseca. Vamos nos concentrar galera!! O pódio na estréia está bem perto!!

A classificação geral da VOR, depois da sétima etapa, está assim:

1. ABN1 (HOL), 81 pontos

2. Piratas do Caribe (EUA), 55

3. Brasil 1 (BRA) e Movistar (ESP), 48

5. ABN2 (HOL), 45

6. Ericsson (SUE) 43,5

7. Brunel (AUS), 7 pontos.

VOR - Nova York (EUA) a PortSmouth (Inglaterra)

quarta-feira, maio 24, 2006

Para os que não acompanharam as notícias, terminou esta semana a 7ª perna da Volvo Ocean Race, que foi de Nova York (EUA) a PortSmouth (Inglaterra) . E esta foi a perna mais complicada e - pode-se até dizer - trágica. O barco ABN2 perdeu um tripulante e o Movistar afundou - felizmente sem vítimas.


Aí vão as notícias mais recentes, pelo jornalista Murillo Novaes (para receber o boletim informativo, mande um e-mail para murillonovaes@uol.com.br)
P.S.: Lucas Brun é o velejador brasileiro a bordo do barco ABN2.

Dia de coletivas na Volvo. Tripulações de ABN2 e
Movistar contam suas tragédias.

ABN2 ? Hoje foi um dia emocionante na Inglaterra. Logo no começo da manhã a equipe ABN2 se reuniu para falar sobre a travessia ?eventosa? de NY até Portsmouth. Lógico que a maioria das perguntas era sobre a morte de Hans Horrevoets.

Roy Heiner, o comandante Seb Josse, o navegador Simon Fisher e praticamente todos os membros da tripulação, inclusive Luquinhas Brun, falaram. O que se ouviu, esclareceu muitos pontos. Primeiro, Hans estava sim, sem o cinto de segurança e sem o colete salva-vidas. Segundo, foi realmente um acidente, algo do acaso, que não tem muita explicação. Acompanhe.

O acidente aconteceu depois de uma troca de velas quando todos que não estavam no turno haviam acabado de descer para a cabine. O vento subiu repentinamente de 12-14 nós para 26-28 nós e quando o barco mergulhou a proa em uma onda maior e foi varrido pela água, Hans desapareceu.

Nick Brice contou que, ?todos no convés, menos Hans estavam com o cinto clipado. Ele estava regulando o balão. Com as mãos na escota mais importante para o barco naquele momento logo depois da troca de vela. O último cara a se clipar, seria ele, foi uma questão de 30 segundos ou um minuto e ele seria rendido para descer também e colocar o cinto de segurança...?

Quando Hans caiu, imediatamente o comandante Sebastien Josse gritou ?Homem ao Mar? e o navegador Si-Fi plotou a posição da queda. Os outros tripulantes jogaram bóias circulares e uma jon buoy (bóia de resgate que se infla automaticamente e tem uma torre com bandeira). O barco baixou as velas, ligou o motor e fez meia volta. Eles se prepararam para o resgate, com o equipamento elétrico de ressuscitamento pronto e o ?mergulhador? Simeon Tienpont a postos. Todos tomaram suas posições de emergência.O hospital de Plymouth foi contatado e passou instruções antes e durante a tentativa de trazer Hans de volta.

Simon Fisher conta que assim que começaram a fazer o backtrack (andar para trás na rota percorrida) foram achando as coisas que haviam jogado ao mar e estavam boiando. Depois de 40 minutos acharam Hans e o colocaram para dentro. Aí, foi o que se sabia. Todos os que tinham treinamento médico e de salvamento se revezando para tentar ressuscitá-lo e depois a trágica constatação da morte.

O chefe do time, veterano da Whitbread na companhia de Hans e starista de sucesso, Roy Heiner, disse que só a autopsia poderá revelar a causa da morte de Horrevoets. O que todos comentam é que provavelmente foi hiportemia.

Lucas Brun que estava no convés quando tudo aconteceu, falou de seus sentimentos, ?Eu estava no convés ajudando a baixar as velas quando ele caiu. Quando o recuperamos foi muito difícil. Uma situação muito dura. Ninguém está realmente preparado para isso.

Uma hora o cara está lá do seu lado, conversando, ajustando as velas, fazendo piada. De repente, você o está retirando da água, desfalecido. Depois fica o vazio do turno. Onde deveria haver quatro, tem apenas três. O que nós conversaríamos? O que ele falaria? Nada no mundo te prepara para isso. Você não consegue imaginar.?

?Mesmo assim sou a favor de continuarmos correndo a regata. Foi um acidente. Coisas assim, infelizmente acontecem. Poderia ser com qualquer um de nós. É uma fatalidade. São coisas da vida.?

Aliás, o time ainda não decidiu se vai continuar ou não. De certo mesmo, só que a organização deu a chegada oficial como sexto colocado para o barco. Pelo que se viu hoje a tendência é que eles continuem. Mesmo porque, todos, sem exceção, quando perguntados se fariam uma Volvo novamente, não hesitaram em responder que sim. Esses ?amadores?, na verdade, se revelaram mesmo grandes marinheiros. Bonito!!

Movistar ? A segunda parte, digamos assim, das coletivas foi com o pessoal do Movistar. Claro que Bouwe Bekking agradeceu muito e se impressionou com o profissionalismo e força da tripulação do ABN2. O fato de ter a bordo o corpo de um companheiro morto e mesmo assim dar meia volta e ir salvar os outros amigos, conta muitos pontos também. Marinharia de alto nível.

Os tripulantes do barco espanhol falaram sobre muitas coisas e estavam muito agradecidos ao ABN2 e muito impressionados com as fatalidades que se abateram sobre as duas equipes, mas a pergunta que não queria calar era: e o barco?

Bekking falou que não sabia e que provavelmente ele já poderia estar no fundo do mar. ?Com ondas de até 10 metros e ventos de mais de 50 nós provavelmente ele já afundou. Se não, deve estar emborcado sem a quilha. Mesmo assim hoje, com a melhora do tempo, um avião vai sobrevoar a área da última posição que recebemos, há mais de um dia. Lógico que temos compromissos com o time, seus familiares e os patrocinadores. Seria muito bom achar o barco e tentar retornar a regata?. Mas ele não pareceu muito animado.

Quanto a decisão de abandonar o barco, ele agradeceu muito ao principal patrocinador pela compreensão e disse que a quilha cair era questão de tempo e como as previsões eram de ventos e mares cada vez mais duros, era melhor sair fora. Eu não duvido!!

Alegria!!!

terça-feira, maio 23, 2006

Esta sou eu hoje, transbordando de alegria...rsrsrs


Yahoo! Avatars

Mensagem da Semana - 22 de maio

Abrace Mais

O abraço faz bem para o coração. Embalar alguém com nossos braços - e ser envolvido de volta - dá um bem-estar danado. "O abraço transmite uma sensação de proteção e de acolhimento", explica o psicólogo Miguel Perosa, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Intuitivamente, o abraço nos remete ao período em que éramos enlaçados com todo cuidado quando bebês. Além disso, esse ato carinhoso tem alguns "bônus" em relação ao beijo e ao cafuné: "Dentre os gestos de carinho, a área tocada pelo abraço é a maior. Além disso, diferentemente do cafuné, o abraço é sempre recíproco, não é unilateral", diz Miguel.

O abraço faz mesmo muito bem para o coração. E não é só no sentido figurado. Cientistas descobriram que o ato de abraçar ajuda na saúde do principal músculo do corpo, aquele que bate do lado esquerdo do peito. Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, traduziu tudo em números. O estudo reuniu 38 casais e mostrou que o abraço eleva os níveis de um hormônio chamado oxitocina, que reduz a pressão sanguínea e o batimento cardíaco.

O resultado dessas mudanças todas no corpo é uma diminuição do risco de doenças do coração. Em tempos de "tapinhas nas costas", esses são bons motivos para você abraçar esta causa.

Marina Motomura
Fonte: 50 idéias para uma vida mais feliz - revista Vida Simples

A razão do sumiço

sexta-feira, maio 19, 2006

Vocês devem ter percebido que passei uns dias sem aparecer por aqui (espero que alguém ainda esteja visitando esta página...hehehehe). Dizem que depois da tempestade vem a bonança. E, finalmente, ela chegou na minha vida.
Depois de 1 ano e meio desempregada e fazendo "bicos", finalmente estou voltando a trabalhar na minha área. Tudo aconteceu de repente: em um dia eu fiz a entrevista. Ao final, já queriam que eu começasse no dia seguinte! Mas no dia seguinte eu estava contando aos meus chefes que ia sair do emprego e levando todas as "tralhas" pra casa. E de tarde já entreguei os documentos no novo local de trabalho.

Estou muito feliz! Só eu sei o quanto amo o que faço e o prazer que me dá trabalhar nisso. Comunicação, aqui estou eu novamente!!!
P.S.: Marcinha, MUITO OBRIGADA por sua ajuda. Se não fosse por você, eu ainda ia demorar muito mais para chegar onde gostaria.

Regata do Dia das Mães

quarta-feira, maio 17, 2006

Algumas fotos da Regata do Dia das Mães, que o Hakuna Matata correu no último sábado.







Volvo Ocean Race - Notícias do Brasil1

Brasil 1 continua em terceiro. Flotilha acelera.

VOR ? E a galera está só acelerando. Depois de quase 36 horas sem nenhuma mudança nas posições, a flotilha da VOR começa a pegar ventos mais fortes e em ângulos cada vez melhores.

Na aposta norte-sul de anteontem os dois sulistas se deram bem, ABN1 e Ericsson, mas o Brasil 1 voltou a tempo. Com isso, hoje quando todos os barcos regata fizeram suas melhores singraduras (milhas em 24h) desde que largaram em NY, justamente no recém saído boletim das 2000GMT, os 3 que mais andaram foram os 3 primeiros colocados: ABN1 399 milhas, Ericsson 371 e BR1 340 milhas.

Desse jeito todos abriram de todos, ou seja, o barco imediatamente atrás sumiu mais um pouquinho para todo mundo. Não é de todo mal... Mas bem que os suecos poderiam dar um molezinho né!!

Agora todos se dirigem para o meio da zona de baixa que está à frente e na negociação desta passagem muita coisa pode acontecer. Tomara que seja para nos fortalecer!!!

Nosso navegador escreveu do barco hoje e contou um pouco do começo da perna. ?Com todos esses velejadores olímpicos a bordo, nós somos muito rápidos no contravento?. ?E contravento é o que eles gostam?. ?Temos um sistema único de áudio-alarme para mudanças de temperatura da água: os gritos vindos do convés?. ?No través é mais chato, uma procissão do tipo ?siga o líder ABN1? o tempo todo?. Marcel sabe das coisas...
Murillo Novaes

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Renovação de Idéias

terça-feira, maio 16, 2006

Tome coragem, decisão e renove as idéias.

Há quanto tempo você mantém as idéias
fixas, inadequadas, desconfortáveis?

Isso é como substituir velhos móveis
domésticos e pensar: "por que mantive
estes móveis nessa posição por tanto tempo? "

Substitua as velhas idéias. Arranque-as para o
progresso e a ação construtiva. Tenha incentivo,
nascido de dentro, e vontade forte de viver feliz.

Abra um sorriso. Mostre o quanto valioso você é.
Reorganize tudo, se preciso.

Havendo ordem interna, há ordem em tudo.

Lourival Lopes
Extraído de "Otimismo todo dia"

E a vida continua...

Aqui estou eu de volta, ainda meio que "anestesiada". Segundo minha irmã - futura psicóloga - eu ainda estou na fase da negação. Acompanhei o velório, vi os caixões descerem e a terra cair por cima. Racionalmente, eu sei.
Mas me pego pensando que, a qualquer momento, encontrarei um dos dois, como sempre aconteceu. Fico lembrando das risadas da tia Tânia quando tomava um copinho de cerveja, as bochechas rosadas. Fico lembrando dos abraços carinhosos do tio Dumont, da preocupação e carinho que ele sempre teve conosco. A ficha não cai e não sei quando irá cair...

Tudo o que posso fazer agora é continuar com minhas orações. Pelos dois - que eu amo muito - e pelos 3 filhos, meus amigos. Pessoas fortes que estão renascendo esta semana, começando uma nova vida, com muitas boas lembranças e tentando fazer com que o tempo diminua a dor.

Luto

segunda-feira, maio 15, 2006

Hoje não vou escrever nada. Meus olhos, minha alma, meu coração, todos choram pela partida precoce de um casal de amigos da nossa família, pessoas maravilhosas que eu amo muito.

Tia Tânia e tio Dummont,

Que Deus ilumine a nova caminhada de vocês e que sintam sempre o carinho e o amor que conquistaram de todos aqueles que os conheciam e os admiravam.

Boas notícias da VOR para o Brasil!!!

domingo, maio 14, 2006


Sorria Dona Ingrid. Seu filho está na frente! ABN1 bate em baleia.

Neste domingão das mães, mamãe Grael pode comemorar mais forte. Não fosse o fato de seu ventre ter gerado dois campeões olímpicos que ganharam, no total, 7 medalhas, colocando a barriga de Dona Ingrid em 75º lugar no ranking olímpico de nações (dos 128 países que já conseguiram ao menos uma medalha), acaba de sair o boletim das 1600GMT e quem continua liderando com 15 milhas de vantagem sobre o segundo colocado? O Brasil 1 comandado pelo filhote do meio, Torben!!!

Eu, que perdi minha mãe há quase dois anos, aproveito para, em nome da mãe mais simbólica de nossa vela, homenagear todas as mamães do mundo hoje. Mas vamos às ultimas.

Este manza está em silêncio desde ontem, de propósito. É que no camba para lá, camba para cá do contravento perfeito que virou este começo de sétima perna, nossa nave azul e amarela, apesar de evidentemente ter feito a tática certa, quando ontem à tarde ainda, deu um bordo para o sueste, aparecia no "computador central" em 5º.

Para não entrar em conflito e ficar explicando muito, esperei por este momento que naturalmente iria acontecer cedo ou tarde, e rolou agora. Agora todos estão finalmente no mesmo bordo e não dá para disfarçar. Estamos na frente mesmo!!

Em segundo, 15 milhas atrás, estão os Piratas, com Ericsson e ABN2 juntos outra milhazinha na sua cola (na foto, um tripulante do barco sueco observa o ABN2 bem pertinho) e ABN1, Brunel e Movistar em outro "pacote" a 21,24 e 26 milhas do Brasil 1 respectivamente. Só que a separação norte-sul agora é grande, sendo o ABN1 o barco mais austral e o Movistar o mais boreal. Como todos contornam um centro de alta pressão, a aposta do que estão mais ao sul é fazer um percurso mais longo, mas com mais vento. Será?

Mike Sanderson contou que o dia de ontem não foi muito legal. Além de ficar em uma posição taticamente muito ruim e perder a liderança, o hidráulico da quilha perdeu pressão e eles demoraram a colocar a coisa para funcionar novamente.

Quando conseguiram, bateram em uma baleia. Parece que a baleia sobreviveu, mas o barco perdeu uma das bolinas (por causa da quilha basculante, estas bestas-feras têm duas bolinas, uma em cada bordo, para impedir que derivem quando a quilha está toda para o lado) e sofreu algum dano no case da peça. Sorte que o barco leva sempre uma bolina reserva e pôde consertar tudo.

Vamos ficar de olho. A coisa está bonita no Atlântico!!!

Viva as mães!!! Fui!!!

Murillo Novaes

Crônica do dia seguinte

quinta-feira, maio 11, 2006

"Um dia ela abriu os olhos, acordou e sentou-se na cama. Desta vez, ela havia acordado de verdade, para a triste e dura realidade. Olhou para o lado, viu o rosto do companheiro, que ainda dormia. Pensou em tudo aquilo que eles não tiveram a oportunidade de viver e que nunca aconteceria mais: os filhos, as realizações, as brigas, as reconciliações, os sucessos, os fracassos, a possibilidade de envelhecerem juntos.

Pensou no quanto era esquisita aquela situação. Há meses dividiam a mesma cama, os mesmos cômodos, os mesmos espaços. Mas não dividiam a mesma vida. Seguiam por caminhos diferentes, afirmando que se amavam, mas sem se dar conta de que aquilo não era o amor.

Por isso ela havia acordado de verdade naquela manhã. Porque ela já sabia que algo a incomodava há algum tempo, mas nunca havia parado para pensar exatamente o que era. Ela podia dizer qualquer coisa: que era por falta de tempo, que ele era complicado demais, que ela era exigente demais. Mas a verdade é que aquilo em nada se parecia com o tipo de amor que ela acreditara existir e sonhara encontrar.

Naquele relacionamento faltava entrega, cumplicidade, sonho. Faltava o caminhar conjunto, a vontade incondicional de compartilhar cada momento da vida um do outro. Faltavam as conversas sobre os desejos do futuro, faltava a coragem de mergulhar de cabeça, sem medo do que vinha adiante. Faltava a certeza de que tudo daria certo, simplesmente porque estavam juntos e se amavam - nada poderia dar errado desse jeito.

Lembrou-se vagamente de uma música que dizia algo sobre pular de olhos fechados. Fez um esforço mental, mas não consegui lembrar o resto. Olhou pela janela e viu os primeiros raios de sol aparecerem no horizonte. Levantou-se e foi até o closet. Há muito que as roupas estavam praticamente prontas para serem colocadas nas malas, como se soubessem melhor do que ela que o tempo já se esgotara. Arrumou tudo, vestiu-se e saiu. Deu uma última olhada para o rosto daquele a quem tanto amara, mas que agora parecia um completo estranho. Sentiu algo se contorcendo no estômago e subindo para a garganta, mas os olhos continuaram secos. E se lembrou de outro trecho de música, outra música: "lágrimas por ninguém, só porque é triste o fim". Realmente, é triste o fim...

Saiu então para a rua, caminhando de encontro ao carro. Colocou as malas no bagageiro e sentou ao volante. Pensou para onde iria afinal. Ligou o carro e saiu, pegou o rumo da rodovia e seguiu em frente. Deixou para trás toda uma vida, com trabalho, amigos e família. Deixou para trás e não olhou no retrovisor. Aquele seria o primeiro dia do resto de sua vida. E havia um longo caminho pela frente."

Autora: Laleska

Volvo Ocean Race - Começa a Sétima Perna


Brasil 1 animado para a largada hoje, às 14 horas

Animados pelos últimos resultados na VOR, os tripulantes do Brasil 1 partem nesta quinta-feira (11/05) para a sétima perna, que sai de Nova York, nos Estados Unidos, e chega a Portsmouth, na Inglaterra, com a confiança em alta. Desde o início da competição, em novembro, que nossa galera não tinha uma seqüência tão boa.

Em Baltimore, o time foi o segundo colocado na regata local. Na sexta etapa, de Annapolis a Nova York, o BR1 terminou na terceira posição, conquistando seu quarto pódio no "torneio" (foi segundo na in-port de Sanxenxo e terceiro na etapa entre Vigo e Cidade do Cabo).

"Esses dois resultados seguidos dão ânimo novo. Principalmente porque agora subimos também na colocação geral. Estamos em quarto lugar, empatados com os holandeses. Passamos um tempão na quinta colocação e ver que estamos nos recuperando é sensacional", disse nosso comandante.

Um dos motivos para essa recuperação é o entrosamento da equipe. "Nas últimas etapas, estamos finalmente acertando e velejando muito bem, sem erros. Sempre confiamos no barco e temos certeza que ele é rápido, mas não estávamos velejando bem. Agora, estamos escolhendo os lados certos, acertando as manobras. Isso faz diferença", fala Joca Signorini.

A confiança é ainda maior quando se lembra que durante metade da perna o barco velejou com uma armadilha de pesca presa à quilha. "Psicologicamente, foi muito bom. Antes de tirar as linhas, víamos os outros barcos chegando e passando muito rápido. Largamos tão bem e perdemos as posições rapidamente. Mas quando liberamos a quilha, todo mundo acendeu de novo", declarou o mergulhador André "Bochecha" Fonseca que safou a tralha.

A sétima etapa terá 3.200 milhas náuticas e atravessará o Atlântico norte em aproximadamente oito dias. O objetivo da perna é quebrar o recorde transatlântico, entre o farol de Ambrose, em NY e a Ponta Lizzard, na costa inglesa. "Pode ser uma etapa bem rápida, se encontrarmos as condições ideais. Esse percurso é histórico e tenho certeza de que a organização o colocou lá para quebrarmos o recorde", pondera Joca.

Mas não vai ser fácil. Após uma das etapas mais cansativas da Volvo, os velejadores tiveram apenas dois dias para se preparar para mais uma pedreira e pela previsão do navegador Marcel van Triest, os dois primeiros dias da etapa serão tão difíceis quanto a chegada a Nova York. "Assim que sairmos de Nova York, vamos ter contravento forte. Essa é uma das condições que mais castigam os velejadores e o barco", explica Torben.

Por causa das condições esperadas a equipe chegou a pensar em tomar a penalidade de duas horas e usar a ajuda da tripulação de terra para fazer alguns consertos, mas desistiu. Dos sete barcos da competição, apenas o espanhol Movistar, com problemas no sistema de "moedores" das catracas, vai tomar a penalidade.

No caminho até a Inglaterra, os competidores terão pela frente o último portão de pontuação da Volvo, o famoso Lizzard Point. Segundo os velejadores, esse portão será uma espécie de bônus. "Vamos velejar 90% da perna antes desse portão. A distância entre ele e a chegada é pequena e vai ser muito difícil as posições se alteraram muito", analisa Turbina. "Mas temos que lembrar também que ultrapassamos dois barcos aqui na entrada do Hudson, então, tudo pode acontecer". E se Deus quiser vai acontecer pro bem!! Fique ligado!!

quarta-feira, maio 10, 2006

"Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.

Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o respeito, o carinho, o zelo, e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.

Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho."

Enviado por e-mail pela querida colega Lili

Volvo Ocean Race


Uma foto do Brasil 1 chegando em terceiro lugar ontem, só para o nosso dia amanhecer com cara de imagem bonita...

Boas idéias, mas que dão muito trabalho

terça-feira, maio 09, 2006

Já faz algum tempo que eu andava pensando em incrementar o meu site Gravidez Independente. Só não sabia como, porque adoro escrever, mas não sou uma expert em html - sei quebrar um galho.

E então, uma noite, a resposta surgiu, como uma luz: uma parceria. Claro que não com qualquer um, mas com uma pessoa muito especial, o meu anjo Héctor Wrublewski. O Héctor não é apenas uma "alma caridosa", como minha amiga Marcinha me chamou quando eu a ajudei a colocar links no blog dela. Ele é realmente um anjo, porque além de estar "presente" (distante fisicamente, mas sempre presente de algum modo) em minha vida há mais de 7 anos, ele é o melhor web designer que eu conheço. E topou minha proposta de remodelar o site!!

E você deve estar pensando: "por que muito trabalho?" É que depois que ele criar o novo lay-out, vou alimentar novamente com textos, os antigos e os novos (espero que muitos novos). Além disso, para agilizar, resolvi criar um blog para postar artigos com mais rapidez. E é claro que eu não poderia me contentar com um blog: criei uns 5!! Não, não estou doida, não vou alimentar todos eles com materias diferentes. Na verdade, nem com o mesmo material: quero é garantir o domínio...hehehe Depois vou colocar todos encaminhando para um só.
Por enquanto, estou com os dedinhos doendo de tanto digitar as mesmas coisas...

Últimas - Volvo Ocean Race

ABN1 cruza linha de chegada em NY.
Piratas chegam em segundo. Brasil 1 em terceiro.

Bom dia! Acabou!! Zéfini!! Já era!! Mais uma vez o mundo viu o Black Betty, o barco negro holandês comandado por Mike "Moose" Sanderson vencer uma etapa da VOR. Hoje de madrugada, precisamente às 0806GMT (05:06 em Brasília) o ABN1 cruzou a linha de chegada entre a estátua da liberdade e a ilha Governor (e não no Farol de Ambrose como informei ontem) e colocou mais 7 pontos no já recheado cofrinho do Banco ABN AMRO.

Os Piratas chegaram em segundo, pouco antes das 8 horas (de Brasília), e o Brasil 1 fez duas incríveis ultrapassagens na entrada do canal de NY, sobre o Ericsson e o Movistar (4º e 5º, respectivamente) e cruzou em terceiro. Uhuuuuu!!! Mais um pódio!!! O outros dois barcos vão cruzar daqui a pouquinho e o Brunel vem em 6º com boa vantagem para o último colocado ABN2. O que estará acontecendo com os garotos?

É isso aí. Agora os Piratas passaram o Movistar na classificação geral e o Brasil 1 (cujo "presidente", Marcelo Playboy Ferreira você vê na foto, concentradão, trimando vela ontem a tarde, à bordo) teoricamente subiu uma posição já que provavelmente estará empatado com o ABN2 se este realmente chegar em último (99% de chance). Outra grande performance do time que, segundo o site oficial da Volvo, é o "people's favorite", ou seja, o preferido da galera. Da nossa galera então... Nem se fala!! Valeu Turbina!!! Valeu pessoal!!!

A classificação geral agora será a seguinte (se realmente o Brunel chegar na frente do ABN2):

1. ABN 1/HOL - 70,5 pontos
2. Piratas do Caribe/EUA - 47,5
3. Movistar/ESP - 47
4. Brasil 1 - 42
5. ABN 2/HOL - 42
6. Ericsson/SUE - 34,5
7. Brunel/AUS* - 2,5.
*(O Brunel, devido às mudanças na equipe e no barco, perdeu os pontos das etapas anteriores.)

Fui!! E fui feliz!!!

Murillo Novaes

Gostaria de saber por que nós, seres humanos, nos apegamos tanto a determinadas situações. Por que achamos que a melhor relação que conseguiremos é aquela na qual estamos no momento e ficamos nela, mesmo que não nos faça bem.

Eu já pensava nisso há algum tempo, observando o comportamento de alguns conhecidos meus. Mas o que desencadeou o processo de nascimento deste artigo foi uma frase, pronunciada pela personagem principal do seriado "Close to Home", apresentado pela Warner. Nele, a promotora Annabeth Chase (Jennifer Finnigan) procurava um estuprador e, quando descobriu onde ele morava, descobriu também que ele tinha uma namorada que o acobertava. Conversando com ela, ficou claro que a mulher sabia os crimes que o companheiro havia cometido no passado. Chocada, Annabeth fala para ela: "Você se acha realmente tão ruim a ponto de pensar que o único amor que irá conseguir é o amor de um estuprador?"

Claro que, na vida real, não precisamos ir tão longe. Mesmo assim, acho que devemos parar de vez em quando e nos perguntar: será que o único amor que vou conseguir é este? Vejo mulheres supostamente apaixonadas correndo atrás de homens que não as querem assumir(e deixam isso bem claro), que as traíram, que as abandonaram grávidas, que só querem sugar até a última gota de sangue e energia delas. E não são só as mulheres que passam por isso. Vejo também muitos homens ao lado de mulheres que não os valorizam, que não os amam ou que eles não amam.

Comodismo, medo da solidão ou falta de amor próprio? Difícil de saber. Talvez um pouco de cada, talvez apenas um, talvez nenhum. Cada caso é um caso. Só não consigo atinar com o fato de que o foco está no outro e não em si mesmo. Quando se "ama" alguém mais do que a si mesmo, o resultado não pode ser bom. Coloquei ama entre aspas aí em cima porque o amor verdadeiro não é assim. Quando se ama de verdade, há respeito mútuo. Quando se ama de verdade, sabe-se quando é hora de abrir a porta e deixar que o outro vá embora, por mais que isso doa.

Porque quando a caminhada não pode ser feita na mesma velocidade, com os mesmos passos, torna-se inviável. E para isso é preciso que os dois estejam dispostos.

Mensagem da Semana

segunda-feira, maio 08, 2006

Procure enxergar além do comportamento

"Você alguma vez se pegou dizendo para alguém: 'Não ligue, John, ele não sabia o que estava fazendo?' Se você passou por esta experiência, vivenciou o truísmo 'enxergar além do comportamento'. Se você tem filhos, sabe muito bem a importância deste simples ato de perdão. Se baseássemos nosso amor no comportamento das crianças, seria muito difícil amá-las. Se o amor fosse baseado puramente no comportamento, nenhum de nós poderia ter sido amado, quando éramos adolescentes!

Não seria bom se pudéssemos tentar repassar esta mesma complacência amorosa a todos que encontramos? Será que não viveríamos num mundo melhor se, quando alguém agisse de uma forma que não aprovássemos, pudéssemos enxergar suas ações sob o mesmo tipo de luz que aplicamos ao comportamento rebelde dos adolescentes?

Isso não quer dizer que devemos enfiar nossa cabeça na areia, fazer de conta que tudo está sempre ótimo, deixar que os outros nos pisem, ou que devamos encontrar desculpas ou aprovação para comportamentos negativos. A proposta é simplesmente procurar dar aos outros o beneplácito da dúvida.

Entender que se o carteiro está andando devagar, é porque está tendo um dia ruim, ou talvez todos os seus dias sejam ruins. Quando seu marido ou mulher ou amigo íntimo brigam com você, tente entender que, por trás deste ato isolado, seu ente amado realmente o ama,e quer se sentir amado por você.

Procurar enxergar além de um comportamento é muito mais fácil do que possa parecer. Experimente hoje, e você verá e sentirá resultados incríveis."

Fonte: Richard Carlson - Não faça tempestade em copo d'água... e tudo na vida são copos d'água.

Volvo Ocean Race - Novidades

Brasil 1 dá largadão histórico
e lidera sexta perna da VOR

Regozijai fiel torcedor!! Chesapeake definitivamente é pé quente. Depois da sorte na chegada e do segundo lugar na regata local, agora foi a vez da maior baía dos EUA ver nossa nave voar na frente e montar as duas bóias em Annapolis, depois da largada rumo a Nova Iorque, na ponta da regata que mobiliza corações e mentes pelo mundo afora.

No ventinho fraco, por um momento o BR1 foi ultrapassado pelos Piratas e pelo Movistar, mas logo depois restabeleceu sua liderança e agora segue firme em primeiro descendo a Baía de Chesapeake rumo ao oceano onde são esperados ventos de até 45 nós com a chegada de uma frente fria.

Acredite se quiser, no comecinho da perna o ABN1 vinha em último com o ABN2 em sexto é o reformado Brunel em quinto. Agora o Brunel já está no lugar normal, sétimo e último, mas praticamente empatado com o barco negro holandês e líder geral da regata. Estranho...

Agora o BR1 lidera com 3 milhas de vantagem sobre os Piratas, 4 sobre o Movistar e 5 sobre o Ericsson. O ABN2 vem duas milhas atrás dos suecos e o irmão ABN1, empatado com os australianos, mais duas milhas na esteira do barco 2 holandês. Vamos que vamos!

Fique por aí que qualquer novidade eu grito!! Fui... Mas volto!!

Murillo Novaes

Dica de DVD - Visões

sexta-feira, maio 05, 2006

Sinopse: Em plena ditadura militar na Argentina na década de 70, Carlos Rueda (Antonio Banderas) é um diretor de teatro infantil que tenta levar uma vida tranquila com sua família. Porém sua vida muda radicalmente quando sua esposa, Cecilia (Emma Thompson), que é jornalista, escreve uma matéria sobre o desaparecimento de crianças.

Após a publicação da matéria, a própria Cecilia some. É quando Carlos, que parte em seu encalço, descobre que possui um dom para encontrar pessoas desaparecidas, decidindo usá-lo para encontrar sua esposa e também para ajudar outras pessoas que estão em situação semelhante a dele.

Ficha Técnica

Título Original: Imagining Argentina
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra / Espanha): 2003

Dica de cinema - Armações do Amor

Este é para quem quer ver algo leve e dar umas risadas. Bom para um final de domingo ou para quando não queremos descansar a mente.

Armações do Amor

Diferente de todos os outros caras com mais de 30 anos, Tripp (Matthew McConaughey) se vangloria com o fato de morar na casa de seus pais. É um hotel particular: sua mãe cuida de suas roupas, ele tem um quarto incrível e toda a liberdade que teria se morasse sozinho. Tudo estaria ótimo se seus pais o agüentassem. Dispostos a que o marmanjo dê um jeito na vida, eles apelam para uma ajuda profissional. É aí que Paula (Sarah Jessica Parker) entra em ação.

Desinibida, ela é a mulher perfeita e que Tripp procura para se casar. E também foi a única mulher que namorou que não fugiu no momento em que descobriu o que a esperava na casa do solteirão. Mas, de tão perfeita, faz com que o rapaz suspeite da armadilha. Isso dificulta o seu trabalho, além de que ela também se torna vítima destas Armações do Amor.


Onde assistir (em Brasília. Demais estados, confira aqui)

Brasília Shopping, 01 - 19h20 - 21h20
Liberty Mall, Liberty 1 - 15h - 17h - 19h - 21h
Parkplex, 11 - 15h30 - 19h40

Garotinho = piada nacional

quinta-feira, maio 04, 2006

Ainda estou de cara com a greve de fome do Garotinho. Se bem que eu não deveria, já que o próprio nome denuncia a imaturidade...hehehehe Olha só esta notícia abaixo: (grifo meu)
Do Diário OnLine

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta quinta-feira que a greve de fome do ex-governador Anthony Garotinho é "constrangedora" para o PMDB. Segundo Costa, "nós vivemos num país onde democraticamente não existe censura de imprensa. Então, se ele quer reclamar, tem de buscar um espaço na imprensa".

Garotinho iniciou o jejum no último domingo em protesto contra o que ele chamou de "perseguição" e "campanha sórdida e mentirosa" para desconstruir sua imagem. Por meio de nota, ele disse estar sendo vítima do "sistema financeiro, dos bancos e da grande mídia, liderada pelas Organizações Globo e pela Revista Veja, com o indisfarçável incentivo do governo Lula".

Para o ministro, "não adianta fazer greve de fome achando que as pessoas vão se condoer ou penalizar". "Se ele tiver as respostas para dar às indagações que foram feitas, ele não precisa fazer greve de fome. A menos que esteja fazendo porque realmente estava fora de peso", cutucou Costa.

Abaixo aos enochatos!

"Trabalhei com cerveja importada durante muitos anos. Durante todo esse período não encontrei uma só pessoa que se deleitasse falando longas horas sobre o processo de elaboração da cerveja, sobre a origem e qualidade do lúpulo ou sobre a exata localização das nascentes das águas usadas em sua fabricação.

Cerveja as pessoas simplesmente tomam, apreciam e curtem. Ponto final. Com vinho, não. Há uma curiosa necessidade de discursar sobre o assunto, de dizer quais os aromas percebidos, de falar longamente sobre a árvore genealógica do "wine maker" (vinhateiro) e transformar toda aquela lenga-lenga em uma longa tortura para os não iniciados.

A cada nova degustação de vinhos percebo um número crescente de pessoas que se iniciam nesse mundo. E outros milhões que se afastam, com medo da frescura em torno do produto ser contagiosa.

Vinho é um produto como outro qualquer. Basta apreciar, definir o seu próprio gosto e partir em busca de novas aventuras. Nesse longo processo você vai tomar muito vinho ruim e/ou que não agrada ao seu paladar. Faz parte! Uma das maneiras de descobrir o seu gosto é definir aquilo que lhe desagrada. E ninguém pode ditar o que é bom para você.

Mas não queira usar o vinho como tema para demonstrar falsa erudição. Nada mais chato. Ninguém tem paciência para aquela pessoa que faz um curso de vinhos e sai teorizando a cada gole de vinho dado por alguém ao lado. Tem coisa mais irritante?

Portanto, na próxima festinha com os amigos ou quando for apontado pela turma para escolher o vinho no restaurante, faça-o com discrição e com a naturalidade própria dos sábios. E, se o número de enochatos continuar aumentando, sugiro nos unirmos e gritarmos uníssono: Basta!!!! Abaixo os enochatos!!!"

Autora: Tatiana Duailibe (Correio Web)
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P.S.: Pérola descoberta e enviada pela minha irmã, Paulinha.

Notícias da Regata de Volta ao Mundo - Volvo Ocean Race

Brasil 1 - A próxima etapa da VOR, entre Annapolis e Nova York, vai trazer boas lembranças para a maior parte dos velejadores do Brasil 1. Com apenas 400 milhas (740 km), a sexta perna da regata de volta ao mundo se parece muito com a tradicional Regata Santos-Rio, uma velha conhecida de todos os tripulantes brasileiros. Pelo menos na duração, menos de 48 horas.

?Velejei 16 vezes a Santos-Rio e acho que essa próxima etapa vai ser mais ou menos parecida. O percurso tem o dobro do tamanho, mas o barco também tem o dobro da velocidade então acaba empatando?, falou o proeiro Kiko Pellicano, medalha de bronze na classe Tornado nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996.

A etapa deve ser dividida em duas partes: uma dentro da Baía de Chesapeake e outra fora, já a caminho de Nova York. Os ventos, porém, devem ser fracos em ambas as partes. ?O Marcel fez um mini-briefing hoje e o vento deve ser fraco também quando sairmos da Baía. Além disso, devemos velejar bastante em vento e popa e isso é bom para nós?, avisa Kiko.

A previsão é de que os barcos completem o percurso em dois dias. ?Vai ser a mesma duração. Eu já fiz uma Santos-Rio em 23 horas, quando quebramos o recorde no tempo corrigido, mas também já fiz uma que durou 52?, lembra o proeiro. Com uma prova tão curta, o comandante Torben Grael já avisou que ninguém irá dormir a bordo. ?É uma etapa estratégica, então precisamos de manobras perfeitas e todos atentos o tempo inteiro, algo que não é possível se fizermos os turnos?, explica o bicampeão olímpico.

Por isso mesmo, a tripulação deve chegar desgastada em Nova York. ?Com certeza vamos chegar mais cansados do que em uma perna normal por causa disso. Vai ser tensão e trabalho o tempo todo?, avisa o timoneiro João Signorini. ?Se bem que, nas últimas etapas, temos ficado os últimos dois dias em alerta também?, lembra Pellicano.

Até quinta-feira, a tripulação está preparando o barco para as próximas duas etapas, Annapolis-Nova York e Nova York-Portsmouth, na Inglaterra. Como Nova York é um pit-stop, nada poderá ser embarcado na cidade. Todo o barco deve estar preparado para as duas etapas na saída de Annapolis, no domingo. Vamos lá galera!!

O proeiro do BR1, Andy Meiklejohn recebeu o prêmio de bravura no mar (Seamanship Award) na quinta etapa da regata, entre Rio de Janeiro e Baltimore. O neozelandês de 29 anos escalou o mastro durante uma tempestade, para desenroscar uma vela.

?Achei o prêmio muito merecido. O que o Andy fez mostrou realmente destemor. E não foi a primeira vez. Ele subiu no mastro outras duas vezes em condições muito difíceis. A primeira vez indo para Portugal e depois na primeira etapa. Não é fácil subir no alto da 'vara' com o mar mexido. É preciso realmente muita coragem?, elogiou o comandante, Torben Grael, ao entregar o prêmio.

Foi a segunda vez que um tripulante do Brasil 1 recebeu esse prêmio. Na segunda perna, André Bochecha ganhou o troféu após mergulhar nos gelados mares ao Sul da Austrália para recuperar pedaços do mastro do veleiro, que se partiu a mais de mil milhas de terra. Coisa de macho!!

Texto: Murillo Novaes

Eu apóio!!!

quarta-feira, maio 03, 2006

A Função da Arte

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.

Viajaram para o Sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!


"O Livro dos Abraços", de Eduardo Galeano.
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Cortesia da amiga Sheila Campos

Dica de livro

Eu li e recomendo!!

Memorial do Amor
Zélia Gattai

Em seu novo livro, Zélia resgata novas memórias de sua vida ao lado de Jorge Amado na casa do Rio Vermelho. A obra é recheada de situações pitorescas e íntimas do casal. Conta da casa ? desde a compra do terreno até os último dias em que Zélia morou nela ?, da decoração, do jardim e da compra de terrenos vizinhos para aumentar a área verde.

Além de citar com freqüência os amigos sempre presentes, Zélia lembra com saudosismo e detalhes os objetos que o casal adquiriu em viagens e presentes de amigos, os quadros por todos os cantos ? a maioria de amigos famosos ?, os bichos comprados, recebidos e chegados, e ??tiradas?? de Jorge.

Visto por um ângulo mais subjetivo ? e mesmo mais inocente ? Memorial de amor traz histórias tão íntimas que fica desnecessária uma narrativa mais carregada de erotismo ou de juras de amor. Sem ser piegas, arranca risadas. Narradas com zelo pela escritora, as histórias remetem a papos corriqueiros, íntimos e cheios de carinho de toda família. A casa do Rio Vermelho, onde o casal viveu 40 anos, será transformada no Memorial Jorge Amado no ano que vem.

Finalmente!!!

terça-feira, maio 02, 2006


Na última sexta-feira (28/04) foi minha colação de grau. Finalmente, já que passei 9 anos na faculdade e me formei em julho do ano passado...hehehe

Mensagem da Semana

Eu sei que você está ocupado; mas do que está conseguindo dar conta?

"Nosso curso de espanhol da escola secundária vendeu doces para levantar fundos para uma viagem ao México. O professor lembrou cada estudante do quanto era importante que entrassem em contato com o maior número de pessoas possível para a venda dos doces.

- Temos dez dias para arrecadar esse dinheiro - instruiu o professor. - Eu quero saber, ao cabo desses dez dias, quantos contatos vocês fizeram. Boa sorte!

Enquanto os estudantes traziam os pedidos, uma garota gabava-se do seu sucesso.

- Bem, conte-me sobre isso - o professor encorajou-a.

- Eu visitei 74 casas, de porta em porta, numa só noite. Comecei logo após as aulas e não parei sequer para jantar. Eu poderia fazer mais, mas um casal me interrompeu porque queria comprar.

Nesse nosso mundo de ritmo acelerado é fácil ser apanhado em uma atividade febril. Observe as pessoas ao seu redor. Algumas estão correndo daqui e dali, indo a uma reunião após a outra, tentando se concentrar em diversas atividades ou projetos ao mesmo tempo, escrevendo relatórios, falando ao telefone, comendo pelo caminho e realizando muito pouco.

O mundo não se importa, goste você ou não, com o quanto você está ocupado. O mundo não o recompensa pela sua esperteza, pelas suas boas intenções ou pelos sonhos que você espera alcançar.

O que tem importância são os resultados, o que você faz efetivamente. Nós sempre nos damos tapinhas nas costas, elogiando-nos por correr no mesmo lugar, ainda que a reta de chegada esteja tão longe no fim do dia quanto estava no começo. As pessoas que terminam o que fazem ganharão mais do que um tapinha de congratulação nas costas."


"Não me diga o quanto você trabalha duro. Diga-me o quanto você consegue fazer."
James J. Ling
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Fonte: livro 12 segredos simples da felicidade no trabalho - Glenn Van Ekeren