segunda-feira, fevereiro 18, 2008

O último post deu o que falar. Alguns comentários aqui no blog, alguns comentários no meu e-mail, muitos comentários quando eu encontro as pessoas. Eu já estava começando a preparar outro texto quando abro o site "Bolsa de Mulher" e encontro uma reportagem sobre o assunto.


Como eu sei que você é uma pessoa ocupada e não vai ter tempo de ler tudo (rs), vou sintetizar aqui. Quando tiver com um tempinho, vai lá e lê por inteiro, vale a pena.


E não adianta reclamar: eu agora vou bater nessa tecla. Não pretendo mudar o mundo, mas já estou me mudando (e quem sabe mudo algumas pessoas ao meu redor?)


"Quando a jornalista Fernanda passa na rua, com seu batom vinho, blusa decotada e cabelos dourados ao vento, muitos são os olhares que a seguem. A jovem de 27 anos sabe encarnar a personagem femme fatale quando bem quer e para quem escolhe.


E quem, ao ouvir falar dela, imagina aquele tipo que poderia ser a nova namorada do camisa 11, Ronaldo, engana-se. A moça, embora superconfiante e bonita, está com, pelo menos, 15 quilos acima do que os médicos acham saudável. Sim, Fernanda veste tamanho 44 bem justinho, tem uma saúde de touro e na sua lista de conquistas estão quase todos os nomes pelos quais se apaixonou um dia.


'Não vou mentir que a gordura não incomoda', confessa. 'Mas não deixo de gostar de mim por causa disso. Vou sempre me achar bonita e interessante'. E ela não é a única...

Segundo Fernanda, a preocupação com o peso vem da infância. Ela lembra de situações em que as vendedoras de roupas infantis a olhavam e diziam que não haveria nada na loja que coubesse nela.


'Já passei por situações muito cruéis por ser gordinha, de me sentir rejeitada por isso', acrescenta a jovem sensibilizada. 'Minha mãe mesmo fica na minha cola e já chegou a dizer absurdos, até mesmo para não parar de fumar, porque engorda".


"Maura tem 53 anos, um belo par de olhos verdes, filhos crescidos e bem encaminhados, um marido apaixonado e um guarda-roupa GG. A dona de casa, que conta nos dedos os anos em que vestiu uma calça 40, afirma que, apesar de sonhar com uma silhueta delgada, nunca fez disso a meta da sua vida. 'Quando era jovem, eu fazia inúmeras dietas', conta. 'Cheguei a comprar uma calça carésima, tamanho 38 e pendurar na porta da minha geladeira para eu lembrar os motivos para eu não poder comer o que queria. Mas a gente vai vivendo, amando, conhecendo pessoas, e vai percebendo que é possível ser feliz gordo ou magro, que isso não é o fundamental".



"Tais atributos são as armas que a executiva Myrna, de 30 anos, tem de sobra. A moça, que vai se casar no fim do ano, está com quase 20 quilos acima do seu peso ideal, mas afirma que isso, hoje, não é impedimento para sua felicidade. 'Já me incomodei muito com meu peso, até porque eu fazia spinning três vezes na semana, comia pouco e mesmo assim era gorda', explica. 'Cheguei até a perder peso quando parei de me estressar por causa da minha gordura. Cansei de me sentir rejeitada, preterida porque não tinha o corpo escultural da minha irmã mais velha'.

Myrna começou a sentir muito especial, interessante e sexy. Estudou administração, entrou para uma grande empresa de seguros de saúde e hoje nem pensa no quanto tem que emagrecer para ser prefeita. 'Me sinto tão bem comigo mesma que as pessoas passaram a dizer para mim como eu estava bonita', comenta. 'Antes, as pessoas me paravam na rua para me oferecer dietas milagrosas ou me questionar das razões pelas quais não fazia regime. Hoje, quase ninguém mais fala essas coisas para mim, acho que porque estou mostrando para as pessoas o quanto sou feliz', finaliza."

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