Uma porta que se abre e a liberdade

segunda-feira, maio 30, 2005

Uma porta que se abre e a liberdade

Há alguns meses eu estava "conversando" pelo MSN com um colega que faz parte da mesma comunidade do Orkut que eu (Balzaquianos Solteiros do DF), de madrugada, quando ele diz que tem que desligar. Ia assistir um documentário na GNT sobre o livro "O Código da Vinci".
Eu já havia escutado sobre este livro, mas ainda não tinha encontrado oportunidade para lê-lo. Também havia visto a propaganda do documentário, mas lá eles não ligavam o assunto ao livro. Falavam de Maria Madalena e me interessou também. Porém, acabei não vendo os horários de exibição.

No fim das contas, eu é que desliguei o micro e fui ver o documentário, que tem pouco a ver com o livro. Na verdade, eles tentam encontrar provas consistentes sobre o que o livro (uma ficção bem fundamentada) afirma. Não encontraram, mas confirmaram várias outras informações dadas pelo autor e complementaram com outras, vindas de historiadores e (pasmem!) até padres. Foi uma janela que se abriu para mim, com a confirmação de algumas coisas que eu já sabia mesmo sem conhecer a História.

Cheguei a fazer a reserva do livro na biblioteca da minha faculdade, mas por um destes acasos da vida, eu não podia ir no dia em que ele ficou disponível para mim e eu deixei esta estória para lá.

Neste sábado, uma pessoa muito querida para mim me entregou a chave que abria a porta: o livro O Código da Vinci. A estória é muito boa e faria sucesso mesmo que nenhuma informação fosse verdadeira. Mas estórias como aquelas encontramos em diversos livros por aí. Eu mesma li pelo menos uns 5 livros muito bons somente este ano. O que faz com que este livro seja tão especial para mim é a complementação das informações que eu havia recebido lá atrás, com o documentário. E que as coisas começam a fazer mais sentido.

A porta está aberta e o novo caminho está ao alcance de apenas um passo. Mas é preciso paciência para dar este primeiro passo. No dia 06 de junho receberei outra chave muito importante para mim: a que me liberta de grilhões atrelados há 09 anos. No dia 06 eu entrego minha monografia. E isto significará que, após esta entrega, poderei estudar o que eu quiser e não mais o que eu precisar (pelo menos durante um tempo). Então, esta semana deve ser dedicada a terminar a minha tese e deixá-la pronta para ser apresentada. Isto é o mais importante agora.

O caminho continuará lá. O passo vai esperar um pouquinho para ser dado. E eu, que não sou uma pessoa que tem como principal característica a paciência, terei que treinar este meu lado para aguardar a hora certa de recomeçar. Resta o consolo de que falta muito pouco.

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