Do fundo do baú

quarta-feira, outubro 19, 2005

Ontem reencontrei meus amigos da "velha guarda" do extinto Bar do Beto (atualmente, Gambar). No meio de tantas músicas maravilhosas, fui "apresentada" a esta:

A Banca do Distinto
(Billy Blanco)

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco
Afinal, todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

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