segunda-feira, outubro 17, 2005

Li este texto há muito tempo. Ele está em um livro do qual gosto muito e que tenho há 5 anos. Foi o primeiro que li da Iyanla Vanzant, uma escritora americana, que considero um exemplo de perseverança. Nasceu negra e pobre, sua mãe morreu cedo, foi criada pela avó paterna, que a espancava regularmente. Mesmo assim, venceu na vida. Sofreu muito, mas um dia venceu.

Esta semana, lembrei deste texto duas vezes, em duas conversas diferentes. Então, resolvi "desenterrá-lo" e publicá-lo aqui. Acho que vale a pena dividí-lo.

"Mais cedo ou mais tarde, todos temos que aceitar o fato de que, em um relacionamento, a única pessoa com a qual estamos lidando somos nós mesmos. Nosso parceiro não faz nada além de nos revelar o que sente. Seu medo! Sua raiva! Sua forma de agir! Suas loucuras! Enquanto insistimos em apontar o dedo para ele, continuamos a perder a oportunidade de nos livrarmos de nossos problemas. Aqui vai uma preciosa dica: amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos. Frequentemente, quando uma relação vai mal, ficamos cegos ou resistentes em relação aos nossos próprios problemas, fazendo um esforço extraordinário para descarregar tudo na outra pessoa. As pessoas resistem em deixar que descarreguemos nossos problemas no seu colo porque, com muita frequência, também são os problemas delas - os problemas que não conseguem ou não querem ver. Resistem brigando ou fugindo. Agora preste atenção no que vou dizer: por mais absurdo que pareça, a pessoa que fica para brigar conosco (isto não significa briga física) normalmente é a que realmente nos ama. Nos ama e está disposta a lidar conosco e com nossos problemas porque deseja investir no fortalecimento mútuo."
Iyanla Vanzant (retirado do livro Enquanto o Amor não vem)

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