A verdadeira felicidade

quinta-feira, maio 25, 2006

Um fósforo, um chocolate, uma xícara de café e um jornal. Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que a gente conhece.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel. Avistou um letreiro, parou e entrou. Na recepção, uma moça o cumprimentou amavelmente. Em poucos minutos, o hóspede já se encontrava confortavelmente
instalado.

No quarto havia uma cama impecavelmente limpa, uma lareira e um fósforo sobre a lareira para ser riscado. Era demais! O homem que queria um quarto apenas para passar a noite, achou que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar. A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado até então.

Quando retornou para o quarto fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
Surpresa! Alguém havia se antecipado e, quando entrou, o fogo já ardia na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e haiva um chocolate sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Era uma cafeteira, ligada automaticamente por um timer, que estava preparando o seu café e, junto, um cartão que dizia: "Sua marca
predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida!

Em seguida, ouviu um toque na porta. Ao abrir, encontrou o jornal de todos os dias. Como eles adivinharam? Lembrou que a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando, feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, um chocolate, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito. Mudam embalagens, mas se esquecem das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. Isto vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento). Pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.

Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que, na maioria das vezes, passam despercebidos.

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